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"Nos festivais norte-americanos, a gente sentia uma certa tristeza dos americanos, quase uma inveja” – Wagner Moura, ator tupiniquim tentando a vida nos States, sobre o julgamento de Bolsonaro. É verdade,boatos em Hollywood dizem que Leonardo Di Caprio já está negociando para viver Tonho da Lua no remake de “Mulheres de Areia”, enquanto Meryl Streep já deu entrada na Lei Rouanet para fazer um filme sobre a ditadura.
“Mexeu com Silas, mexeu comigo” – Eduardo Paes, prefeito do Rio (PSD-RJ), defendendo o pastor Silas Malafaia. Olha, na política do Rio é mais seguro não mexer com ninguém...
“Cinco hospitais do SUS na lista dos melhores hospitais do mundo” – comemorou Alexandre Padilha, ministro da Saúde, sancionado por trabalho escravo. Um senhor de engenho não fazia tanto sucesso no Brasil desde o fim do ciclo da cana-de-açúcar.
“Eu estou usando esse chapéu de alumínio para representar o espírito da audiência, mas eu deveria estar usando um chapéu de palhaço” – Victor Rattes, ativista político, durante audiência pública sobre óvnis na Câmara. A comissão começou com o pé direito, achando algo mais raro que um ET: alguém com um pingo de sensatez na Câmara dos Deputados.
“Esta medida foi tomada para prevenir atividades imorais” – comunicado do Talibã, ao bloquear a internet no norte do Afeganistão. Parece que os Supremos de lá e os de cá andaram trocando figurinhas no zap-zap... antes de eles bloquearem tudo.
“Peço desculpas à família” – Ricardo Jorge Vasconcelos Barbosa, médico que perdeu visto americano, e o emprego, após mandar “um salve” ao atirador que assassinou ativista conservador americano Charlie Kirk por sua “mira impecável”. A empatia do covarde só aparece quando a fatura chega.
PEC das PECs
“Vamos ficar atentos para mais esse desserviço na nossa política” – Anitta, cantora, sobre a PEC da Imunidade. Se cada um focasse no seu próprio desserviço, o Congresso voltava a legislar e a Anitta se limitava à “cultura”.
“Vamos conversar com o Supremo também, se perceber que tem algum ruído no Supremo” – Paulinho da Força, deputado federal (Solidariedade-SP) e relator da PEC da Anistia. No Brasil, a separação dos poderes é claríssima: o Supremo manda, o Congresso obedece e o Executivo financia.
“A gente tem que ir pra rua, pra frente do Congresso, como já fizemos outras vezes” – Caetano Veloso, cantor militante, chamando protesto contra a PEC da Anistia. Curioso como o Caetano, sempre engajado nas pautas do governo, não deu um pio sobre a PEC da “Adultização”. O convite deve ter caído na caixa de spam.
“O Congresso será um covil de malfeitores” – Renan Calheiros, senador (MDB-AL), alvo de 40 processos criminais arquivados pelo STF, sobre a PEC da Imunidade. Ele tem um ponto. Se essa PEC passa, corremos o risco de criar centenas de “Renanzinhos” com plano de carreira e direito à aposentadoria integral por tempo de impunidade.
Estado Democrático de Esquerdo
“Hoje foi dia de celebrar a vitória do Brasil sobre o fascismo ao lado da eterna presidenta Dilma, uma heroína da democracia brasileira” – Leonardo Attuch, blogueiro militante, em post diretamente de Pequim. Dizem que a festa foi um grande sucesso, sem uma única divergência.
“Com a condenação do ex-presidente Bolsonaro, fica claro que o Estado de Direito está se rompendo no Brasil” – Marco Rubio, secretário de Estado americano. Ele está perigosamente mal-informado. O Estado de Direito aqui já se rompeu faz tempo.
“É o maior escárnio da nossa história” – Tabata Amaral, deputada federal (PSB-SP), sobre nomeação de Eduardo Bolsonaro para líder da minoria na Câmara, preservando seu mandato. Eu até diria que a Tabata estava dormindo nos últimos dez anos, mas o problema é que ela parece nem ter acordado ainda.
“É um direito de Vossa Excelência ir ao Supremo, como Vossa Excelência faz quase diariamente” – Hugo Motta, presidente da Câmara (Republicanos-PB), criticando o colega Lindbergh Farias (PT-RJ) por se comportar como garoto de recados do STF. O Hugo pode ter sua razão, mas sejamos empáticos: se o “Lindinho” não fizer hora extra no Supremo, vai fazer o quê? Voltar pra casa e encarar a Gleisi? #TorturaNuncaMais
“Criminalização da esquerda é projeto político” – Leonardo Sakamoto, blogueiro militante. Assim como o projeto político da esquerda, às vezes, parece ser cometer os crimes. Coisas da polarização.
“Não basta prender. Não basta cassar” – Alex Solnik, blogueiro do Brasil 247, sobre a condenação de Jair Bolsonaro. Pronto, conforme dizíamos, eis o projeto político da esquerda moderada para 2026.
Deu no New York Times (e no Wall Street Journal)
“Brasil acaba de ter sucesso onde os EUA fracassaram” – Steven Levitsky, colunista do The New York Times, sobre a condenação de Bolsonaro. Para quem se interessar, o artigo completo está na seção de obituários do jornal, sob o título “Democracia Brasileira”.
“Perseguição judicial com ‘jeitinho brasileiro’ pega Bolsonaro” – Mary O’Grady, jornalista americana, em coluna no The Wall Street Journal. Esqueça Stalin e sua perseguição fria e burocrática. Nosso lawfare tem bossa-nova, malemolência e telecoteco. É uma censura que te oferece uma caipirinha e dá um tapinha nas costas antes de te prender sem provas. É a tirania-moleque, a tirania-arte, a tirania de várzea, cheia de ousadia e alegria!
É Golpe!
“A defesa do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, recebe a decisão da 1ª Turma do STF com respeito” – nota da Defesa de Jair Bolsonaro após condenação a mais de 27 anos de cadeia. Os patriotas que pegaram sol, chuva e, por fim, cana, devem estar se perguntando se não dava para ter “respeitado” a decisão do STF do conforto de seus lares.
“O jogo não acabou” – Flávio Bolsonaro, senador (PL-RJ), após condenação do pai. Não acabou, mas o juiz já marcou sete pênaltis contra, expulsou metade do time e foi eleito craque do jogo pela imprensa.
“O plano de golpe ainda está em andamento: fazer de conta que teve um golpe no dia 8, para aplicar um golpe no Brasil hoje, abusando do Poder Judiciário” – Abilio Brunini, prefeito de Cuiabá (PL-MT). É a velha tática de gritar “pega ladrão!” e bater a sua carteira.
“Quero pedir para o terrorista dar uma pausa” – Flávio Bolsonaro, senador (PL-RJ), em recado a Alexandre de Moraes após internação do pai. Primeiro, proíbem o sujeito de viajar pra Disney, depois querem que ele dê uma relaxada? Incoerência pura.
A Semana do Mandatário
“Ele não é nada mais que um serviçal do Bolsonaro. Não tem personalidade própria” – Lula, sobre Tarcísio de Freitas Gomes. Então, para o Tarcísio virar o Haddad do Bolsonaro, só falta ele desaprender a fazer conta.
“Pequeno duende rancoroso” – Carl Benjamin, analista político britânico, em referência a Lula. A diferença é que, enquanto os duendes gringos costumam guardar potes de ouro, o nosso se especializou em esvaziá-los.
“O Lula está perdendo o centro” – Gilberto Kassab, presidente do PSD, sobre as agruras políticas de Lula. Pode ter perdido o centro, mas continua comendo pelas beiradas.
“Se alguém quiser ir para o céu no meu lugar, eu estou dando minha vaga” – Lula, durante showmício de pré-campanha. Cuidado, que isso está cheirando ao golpe do “terreno no céu”. O sujeito acha que ganhou um lote no paraíso, mas quando vai ver, é um sítio no purgatório registrado em nome de um laranja.
A Semana dos Sancionadíssimos
“Foi um voto extremamente desleal com o Supremo” – disse o excelentíssimo Ministro Anônimo do STF a Marcelo Ribeiro, da VEJA. E eu que pensei que a lealdade fosse devida àquela velha. Aquela velha obsoleta chamada “Constituição”.
“Trump levará Bolsonaro à Papuda se aumentar sanções ao Brasil” – disse Ministro Anônimo do STF a Monica Bergamo. Para alguém que não tem rosto, esse ministro anônimo está se mostrando um grande cara-de-pau.
“O voto do Fux foi claramente uma entrevista de emprego para alguma coisa que a gente não sabe o que é” – Celso Rocha de Barros, sociólogo petista. Com certeza não foi para dar aula na faculdade do Gilmar ou estagiar no escritório das esposas do Toffoli e do Moraes.
“O STF não vai aceitar” – Gilmar Mendes, ministro do Supremo (STF-MT), sobre a possibilidade de impeachment de ministros do STF. Quem diria, agora o réu pode vetar o próprio julgamento.
“O voto do ministro Fux está prenhe de incoerências” – Gilmar Mendes, sobre voto de Luiz Fux anulando o processo do suposto golpe. Gilmar sabe do que fala, renomado obstetra do absurdo, já pariu as decisões mais incoerentes. Desde elefantes brancos de várias toneladas até os habeas corpus mais prematuros.
“Os EUA continuam a esperar que o Brasil contenha o descontrolado ministro do STF, Moraes” – Cristopher Landau, vice-secretário de Estado americano. Chegamos à República do Bonde do Tigrão: “Ela julga, ela legisla, ela dá uma censurada... a Corte está descontrolada!”
“Nós só cuidamos do nosso jardim” – Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo (STF-RJ), mal contendo as lágrimas ao comentar as sanções americanas. Obrigado, Barroso, por cuidar tão bem do nosso jardim. Foi tão caprichoso que até colocou um anãozinho diplomático, não para enfeitar, mas para tomar conta de tudo.
“Ele votou a favor da prisão do Lula. Quer dizer, ele é a favor da Justiça” – Celso Amorim, defendendo voto de Alexandre de Moraes pela condenação de Lula no Petrolão. Ah, entendi. E agora, com o Lula solto e na presidência, o Moraes virou a favor do quê, exatamente?
Ela Voltou!
“Eu tô aqui, ó, com o sururote aqui no meu bolso. Está mais do que na hora da gente ter uma moedinha alternativa do nosso Sul Global” – Janja Lula da Silva, sobre a moeda dos BRICs. A Janja pode não entender de economia, mas como “sururote” soa como a mistura do molusco “sururu” com a cachaça “Corote”, temos que admitir: ela fala com total conhecimento de causa.
“Não vou entrar nessa caixinha” – Janja Lula da Silva, sobre o papel de primeira-dama. A “caixinha” da compostura, do decoro e da discrição. Realmente, é compreensível que ela não queira nem passar perto.
“Teve momento que eu quis pegar a minha bolsa, minhas cachorras e voltar para minha casa” – Janja Lula da Silva, ameaçando deixar Brasília após críticas nas redes. Excelente notícia! A gente pode até fazer uma vaquinha para ajudar na mudança. Com o perdão do trocadilho.
“Para nós, mulheres, o comportamento dela é muito ruim” – Janja Lula da Silva, sobre Michelle Bolsonaro. Mas, afinal, o que a Michelle fez de tão grave? Será que trocou o marido por algum mau elemento que conheceu em uma carceragem? Ou será que usou um evento oficial para mandar um dignatário estrangeiro praquele lugar?
“Eu não vou deixar ninguém atacar ele, seja homem ou seja mulher” – Janja Lula da Silva, sobre supostos ataques a Lula. Agora só falta o Lula proteger a Janja dos ataques do próprio filho no WhatsApp.
No Reino dos Baixinhos
“Anistia é o c..., p...!” – Sandy Júnior, irmão da Sandy & Júnior, gritando tudo o que estava entalado na garganta durante show no The Town. A plateia foi ao delírio. Não pelo grito “revolucionário”, mas porque era a primeira vez na noite que ele parava de cantar. A pausa fez tanto sucesso que o público até pediu bis
“Não me diga que isso é de patriota” – Xuxa, se assustando com o boné de homem com quem tirava foto. Dizem que o rapaz teria tranquilizado a apresentadora, explicando que não era de patriota, não. Era só um bonézinho de facção mesmo.
