“Flávio Dino está mais para social-democrata. De comunista mesmo nunca teve nada, na minha opinião. Ele tem uma visão socialista de mundo, sim, mas se defendesse a socialização dos meios de produção, nunca teria virado governador do Maranhão” – Valdo Cruz, jornalista da GloboNews, contrariando o presidente Lula e o próprio Dino.
“Espero que seja um comunista do bem e que não prevaleça a ideologia” – Luiz Inácio Lula da Silva, contrariando Valdo Cruz.
“Eu nunca tive apartamento com varanda. Nem o triplex que eles disseram que era meu, era meu. E eu nunca pude ir naquele maldito triplex” – Lula, se esquecendo de que inclusive já foi fotografado no maldito imóvel.
“Se for necessário este país fazer um endividamento para o Brasil crescer, qual é o problema?”, Lula, durante uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável, o “Conselhão”. Onde se lê “o Brasil crescer”, substitua por “o PT ganhar todas as eleições”.
“Tem alguma coisa nos afastando do público, a gente precisa prestar atenção”, Antônio Fagundes, ator, em entrevista ao jornal O Globo. É a lacração, Fagundão!
“Chile rejeita nova Constituição e freia avanço da ultradireita”, manchete da Folha de S. Paulo. Direita, extrema-direita e, agora, ultradireita. Vem aí a supermegadireita da Folha.
“Luís Roberto Barroso, do STF, um democrata incansável” – revista IstoÉ, que o escolheu como o “Brasileiro do ano de 2023”.
“Uma causa que goste de ódio e de mentira normalmente não poderá ser uma causa boa” – Barroso, o “Brasileiro de 2023”, sendo fofo.
“Não vejo necessidade de ficar martelando sobre política o tempo todo. A eleição foi em outubro, acabou. Estou fora da política” – Walter Casagrande Jr., ex-jogador de futebol e comentarista esportivo, recém-contratado pela Record. Nem ele se aguentava mais.
“Ôôôôôôôô! O ladrão chegou!” – Parlamentares da oposição, recepcionando, carinhosamente, o presidente Lula no Congresso Nacional, antes da sessão para promulgar a Reforma Tributária.
“Comigo a porrada canta. Bati mesmo e, se puder, bato de novo”
Washington Quaquá, deputado federal (RJ) e vice-presidente do PT, depois de dar um tapa no rosto do colega Messias Donato (Republicanos-ES), que participava do coro contra Lula.
“Fui humilhado e tenho medo” – Messias Donato, chorando ao comentar a “desinteligência” ocorrida com Quaquá.
“Não tenho medo, aqui é braço” – Hamilton Mourão, senador do Republicanos (RS) e ex-vice-presidente da República, respondendo o deputado Gilvan da Federal (PL-ES), que o criticou por ter “bajulado Flávio Dino”. De repente todo mundo resolveu virar macho naquele Congresso.
“Estou à disposição, general Mourão, quando você quiser. Só marcar o dia e o horário” – Gilvan da Federal, mandando um recado, via imprensa, para Mourão (no melhor estilo quinta série “te pego lá fora”).
“Quando um juiz do Supremo Tribunal desmantela sistematicamente a luta do Judiciário contra a corrupção, não há mais limites para a grande corrupção” – Francois Valerian, presidente da organização anticorrupção Transparência Internacional, sobre a decisão do ministro do STF Dias Toffoli de anular as provas produzidas no acordo de leniência da Odebrecht.
“Fraturas no pênis aumentam no Natal; clique na foto” – Chamada do jornal O Globo nas redes sociais. Jamais clicarei.
“Aprovado! Projeto de minha autoria, relatado pela deputada Jandira Feghali e pelo senador Humberto Costa sobre cota de tela para o cinema brasileiro, devidamente aprovado pelo Senado e seguindo agora para a sanção do presidente Lula” – Marcelo Calero, deputado federal licenciado (PSD-RJ), secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro e ex-ministro da Cultura do governo Temer. Oba! Agora teremos mais salas para ver as engraçadíssimas comédias nacionais!
“Na nova coalizão de Lula, Supremo ocupa o espaço do Centrão” – Malu Gaspar, colunista do jornal O Globo, explicando a situação para quem ainda não entendeu.
“Concórdia entre Poderes é sinal de maturidade republicana” – Vera Magalhães, jornalista, também em O Globo. No meu tempo, o nome disso era “conchavo”, “conluio”, “mancomunação”. Agora é “maturidade”.
“Você acha que a perseguição contra os judeus tem a ver com o fato de que eles eram os primeiros capitalistas, que tinham mais negócios, mais dinheiro?”, Luciana Genro, deputada estadual (PSOL-RS), destilando um “odiozinho do bem” durante uma live com Arlene Clemesha, professora da História Árabe da USP. Em outubro, parlamentares de cinco bancadas da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul já haviam ingressado com uma representação contra Genro por comparar os israelenses com nazistas.
“Senti a Argentina absolutamente desconectada de uma verdade, carente de uma raiz. O ser argentino está completamente desmantelado, sem uma identidade. E não me deu mais vontade de voltar”, Paola Carosella, cozinheira e personalidade da TV, sobre sua última viagem a Buenos Aires, em outubro. Sim, ela deu a entender que não volta mais por causa do Milei, que mal se acomodou na cadeira de presidente.
“Por uma hora e meia, o seu Elon Musk fico muito mais milionário com aquele ataque”, Janja Lula da Silva, na live semanal ‘Conversa com o Presidente’, comentando a invasão hacker de sua conta no X (antigo Twitter).
“Como é que a gente trata isso sem fazer censura? É um desafio” – Lula, na mesma live, doidinho para perseguir seus opositores na internet.
“Não está claro como alguém adivinhar a senha do e-mail dela é nossa responsabilidade”, Elon Musk, dono do X, tirando sarro da primeira-dama brasileira.
“Não poderia existir nenhum cientista político, nenhum analista político que pudesse imaginar que a gente fosse chegar ao final do ano na situação promissora que nós estamos chegando. Uma situação bonita, o povo mais alegre, o povo com mais esperança, o Brasil crescendo, o desemprego caindo, o salário aumentando, o preço da comida baixando, o Brasil voltando a ser respeitado no mundo” – Lula, simplesmente em estado de delírio.
“Eu fiquei muito irritado. Eu vi uma manchete sobre a OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico] fazendo julgamento da economia brasileira. Eu quero até aproveitar essa gravação aqui e dizer para o pessoal da OCDE que, quando chegar o final do ano que vem, eu vou convidar vocês para tomar café para provar que vocês erraram com relação à previsão. Como é que você dá um palpite que você não sabe? Brasil vai crescer, vai dar para crescer” – Lula, confundindo análise econômica fundamentada com pitaco.
“Oruam, filho do traficante Marcinho VP, tatua rosto do pai: ‘Minha família, amo mais que tudo’” – Outra chamada de O Globo. E assim encerramos com esse belo exemplo para o Natal...
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