“Meus filhos odiaram. Sentiram que era castrador. E eu concordo, até certo ponto” – Shakira, cantora, sobre o filme da Barbie. Deu um waka waka para o feminismo.
“Estou empolgado de me juntar à Disney como seu chefe de diversidade, equidade e inclusão. Mal posso esperar para trabalhar com Bob Iger e Kathleen Kennedy para fazer seu conteúdo mais woke!” –Elon Musk, bilionário do X, do chip cerebral e do espaço, provocando a Disney no 1º de abril.
“Se algum dia houver fraude eleitoral no Brasil, ninguém vai ter permissão para falar a respeito, se Alexandre de Moraes fizer o que quer” – Michael Shellenberger, jornalista e um dos autores do Twitter Files Brasil. Um bom resumo da questão.
“Lula ajudará a economia brasileira se investir no próprio silêncio” – Rolf Kuntz, colunista do Estadão. Realmente, vale ouro.
“Gilmar opina sobre Bolsonaro antes do STF julgar casos e abre debate sobre imparcialidade” – manchete da Folha de S. Paulo “abrindo” um debate já aberto há anos.
“Ditadura nunca mais!” – Gilmar Mendes, ministro do STF. Na mesma semana, ele acionou a Polícia Federal contra um funcionário do INSS, Ramos Antonio Nassif Chagas, por um comentário crítico feito no aeroporto de Lisboa contra o juiz e seus colegas de corte. O homem pediu demissão do órgão. Nunca mais, mas se quiser um pouquinho, pode.
“O agrediu verbalmente” — Mônica Bergamo, jornalista, descrevendo a interação entre Ramos Chagas e Gilmar Mendes da pior forma possível para o primeiro. Como dizem, o bom jornalismo serve para confortar os confortáveis e afligir os aflitos. Ou seria o contrário?
“Você e Dallagnol roubavam galinha juntos” — ainda o Gilmar, dessa vez em conversa com o ex-juiz e quase ex-senador Sergio Moro.
“O Macron se divertiu horrores. O Lula ficou meio ‘meu Deus do céu’” – Daniela Lima, jornalista, sobre a reação dos mandatários ao “álbum de casamento” dos dois que publicamos aqui na semana passada. Pode até parecer, mas o comentário não foi para a revista Tititi.
“#LulaCorno: hashtag viraliza após fotos de Janja e Macron” – manchete do Poder360. Cuidado, publicar hashtag agora é uma coisa perigosa no Brasil.
“O Brasil voltou com Lula. A brasilidade voltou com Janja” – Leonardo Attuch, editor do site petista Brasil 247. A volta dos que não foram?
“Quando eu digo que errei, acho que fiz uma avaliação equivocada de que não teria esse risco” – Eduardo Paes, prefeito do Rio, sobre ter nomeado como secretário Chiquinho Brazão, um dos presos acusados de serem mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. Herrar é umano.
“Serão milhões destinados a ações culturais que promovem a diversidade e a inclusão” – Leandra Leal, atriz, sobre novo programa do governo federal com a Petrobras para aplicar dinheiro no setor cultural, já apelidado de “SUS da Cultura”. Na verdade, em conjunto com as leis de incentivo, serão bilhões. É por isso que vale a pena fazer o L de Leandra Leal. Depender de venda de ingressos? Jamais!
“Foi para ela que eu, a escritora, preparei meu tubo nos últimos dias, tendo agendado a colonoscopia, exame que se torna necessário depois de a vida ter nos calejado por tantos ânus — me perdoem o irresistível e cretino trocadilho retal” – Giovana Madalosso, escritora, em coluna meio escatológica a respeito de sua irmã endoscopista. Quem ainda não teve perdão é a família Heil, de Urubici (SC), cujo nome Giovana tomou por “saudação nazista” no ano passado.
“Repudiamos o comunicado cinzento e intervencionista redigido por funcionários da chancelaria brasileira, que parece ter sido ditado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos” – Yvan Gil, chanceler da ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela, em resposta à crítica tímida do governo Lula contra a inabilitação da candidatura da opositora do regime Corina Yoris nas eleições presidenciais do país. Na esquerda, qualquer comparação aos EUA é uma ofensa grave.
“O regime precisa repensar se quer que suas eleições sejam consideradas críveis no resto do continente” – Corina Yoris, em entrevista à Folha de S. Paulo. Yoris, que é octogenária, está muito viva. Mas, quanto à realização de eleições justas na Venezuela, podemos dizer que Inês já é morta.
“Eu chamo a mim mesmo de cristão cultural” – Richard Dawkins, zoólogo e escritor britânico, o ateu mais famoso do mundo. É que ele está preocupado com a influência do islã em seu país.
“Você pode ser contra o aborto, pode optar por não fazê-lo, mas não pode querer colocar na cadeia essa mulher que teve que fazer ou queria fazer” – Luís Roberto Barroso, presidente do STF. A posição é de ministro da Suprema Corte, mas o argumento é da esquina, mesmo.
“Nosso papel para consolidar a democracia é fazer uma revolução social no Brasil” – José Dirceu, eterno mensaleiro, discursando no Congresso Nacional 19 anos após a cassação de seu mandato. Aos 78, ele ainda acha que é guerrilheiro.
“Já pararam para pensar na possibilidade de eu estar certo e vocês todos serem burros?” – Bruno “Monark” Aiub, youtuber. Assim fica difícil te defender...
“As redes sociais não podem fazer lavagem cerebral do mal em eleitores” – Alexandre de Moraes, ministro do STF. Afinal, é ele que decide os critérios de bondade e maldade no “Brasa”.
“Cinquenta dias para a recaptura é um prazo razoável” – Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública, sobre a prisão, na quinta-feira (4), da dupla de fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró. Mas e a resposta para a pergunta que não quer calar: quem facilitou a fuga, inédita, de dois criminosos encarcerados em um presídio de segurança máxima brasileiro? Essa ele não deu.
“É fundamental democratizar o acesso à maconha”
Eduardo Suplicy, deputado estadual (PT-SP) e intérprete de Bob Dylan, em entrevista à revista Breeza (“A sua referência canábica", diz o slogan). O pai do Supla ainda defendeu que o MST assuma o plantio da erva no país. Quem sabe não vem aí a "Bolsa Maconha"?
Cantinho da família mandatária
“Ele me xingava de p*, de vagabunda, levei cotovelada na barriga” –Natália Schincariol, médica e ex-mulher do filho caçula do presidente, o Lulinha, a quem acusa de agressão física e verbal.
“Soube da traição quando o marido da amante dele me ligou” – de novo a ex-nora do mandatário, derrubando ainda mais a casa do Lulinha.
“É impressionante como em quase todos os crimes de feminícidio, de intolerância religiosa ou política tem um bolsonarista envolvido! Mais uma prova de que a ignorância mata” – Luís Cláudio Lula da Silva, ele mesmo, o Lulinha, em um tuíte postado em 2022.
“Lugar de homem que bate em mulher é na cadeia” – Lulão, o pai, durante um discurso feito em 2023.
“Quase 12,3 milhões de crianças morreram na Faixa de Gaza – Lula, ignorando solenemente o fato de que a população total da região não chega nem a 2,5 milhões de habitantes.
“Lula repete 'Deus' ou 'milagre' 27 vezes, uma por minuto, contra crise de popularidade” — Manchete da Folha de S. Paulo. Se a gente também repetir, será que o Brasil se livra do PT?
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