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Frases da Semana: “Em breve, vamos empurrar o extremismo para a margem da história”

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“Nasce uma estrela no PT: quem é a vereadora que está virando unanimidade” – Marco Antônio Sabino, colunista do UOL, sobre Luna Zarattini (PT-SP), filha de Carlos Zarattini, o “Guarulhos” da Odebrecht; e neta de Ricardo Zarattini, que foi trocado pelo embaixador americano sequestrado Charles Elbrick. Com um pedigree desses, a tal “estrela” não poderia ter surgido em uma constelação mais apropriada. 

“Entre o inútil e o temerário” – Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central, sobre estratégia de Lula para retaliar EUA por tarifas. Muito otimismo. Eu já acho que é o inútil e o temerário juntos. 

“Essa bandeira do Brasil não é para enxugar suor de fascista” – Rodrigo Pacheco, senador sancionado (PSD-MG), em evento de pré-campanha para o governo de MG. Pelo visto, Pacheco quer que a bandeira sirva exclusivamente para enxugar as lágrimas de quem não pode mais ir visitar o Mickey. 

“Só a presença de protagonistas negras não rompe estruturas racistas se não houver também mão negra na escrita do roteiro” – Taís Araújo, atriz. Fiquei com uma dúvida: quem paga o cachê também precisa ser negro ou pode ser de qualquer cor? 

“Muito honrada de ser finalista do prêmio nacional de jornalismo do STF com essa foto. Chamei a obra de ‘Consequências’” – Gabriela Biló, fotógrafa, sobre foto de homem que tirou a própria vida na Praça dos Três Poderes. Um título mais honesto seria “Necroportunismo”. 

“Nunca abraçará o pai” – Erika Hilton, membro da Câmara dos Deputados (PSOL-SP), sobre Eduardo Bolsonaro. A vantagem é que ele, ao menos, sabe onde o pai está. 

“Não defendi fuzilamento de ninguém” – Lindbergh Farias, líder do Governo na Câmara (PT-RJ), após defender fuzilamento de Eduardo Bolsonaro. O “lindinho” prega a paz, o amor, o diálogo e o fuzilamento. O problema são os fascistas que focam só nesse último detalhe para tirá-lo de contexto. 

“Ataque de Israel em Gaza mata porta-voz do Hamas e outras 17 pessoas” – título de reportagem da revista VEJA. Um primor de sutileza essa manchete: morreram um porta-voz do Hamas e 17 “pessoas”. Até porque porta-voz de terrorista não é gente. 

“Tolerância zero” – instrução do Exército do Brasil contra acampamentos nas portas de quartéis durante julgamento de Bolsonaro. Nossas gloriosas Forças Armadas seguem em alerta máximo, sempre prontas para combater seus arqui-inimigos: os civis desarmados. 

“Sidônio emplacou um ‘furto’ total da agenda bolsonarista. Do PIX ao nacionalismo” – Rudá Ricci, sociólogo de extrema-esquerda. Mesmo admitindo o furto (que, convenhamos, é a especialidade da casa), os petistas juram que a tal pauta não é do partido, mas sim de um “amigo” do partido. 

“A biologia venceu” – Isabella Cêpa, feminista radical exilada por chamar Erika Hilton de “homem”, após Gilmar Mendes decidir pelo arquivamento de seu processo. E o patriarcado salva a mocinha em apuros, mais uma vez. 

“Não existe braço do crime organizado na política” – Cláudio Castro, governador do RJ (PL). Um braço inteiro talvez seja exagero, mas uns nove dedos eu acho que tem. 

A Solucionática 

“Hoje o Correio tá com um passivo de ter que entregar as cartas” – Fernando Haddad, ministro da Fazenda, explicando o prejuízo das estatais após anos de lucros. Taí a solução para o déficit fiscal! O prejuízo da Petrobras? É só ninguém mais abastecer o carro. O rombo no SUS? É só essa ralé teimosa parar de ficar doente.  

“Gasto eleitoral eleva bem-estar e reduz pobreza, mas ficou insustentável” – Fernando Canzian, jornalista da Folha de S.Paulo. E a solução para a miséria: uma eleição por mês.  

República Popular Democrática do Brasil 

“Hoje, a maior democracia das Américas é o Brasil” – Flavio Fachel, apresentador da Rede Globo. Oba, passamos a Venezuela! 

“Julgamento de Bolsonaro cura ferida na democracia” – Miguel Reale Jr., jurista. Ferida curada, a democracia gozará de excelente saúde, embora com alguns membros a menos. 

“Discurso de ódio é um ataque a uma instituição constituída no Brasil; por exemplo, o Supremo Tribunal Federal” – Andreza Matais, apresentadora do portal Metrópoles, durante entrevista com Eduardo Bolsonaro. Por essa lógica, “discurso de amor” é quando o STF ataca os pequenos tiranos. 

“O Brasil é um estudo de caso sobre como os países se recuperam de uma febre populista. Ele oferece uma lição para uma América que está se tornando mais corrupta, protecionista e autoritária” – The Economist, revista britânica, elogiando a juristocracia brasileira. É a nossa famosa democracia para inglês ver. 

“Em nova investida contra sistema eleitoral, Trump diz que exigirá identificação de eleitor para voto” – manchete da Folha de S.Paulo. E a Folha, num ato falho freudiano, ataca o sistema eleitoral brasileiro, que exige identificação do eleitor. 

“Com Lula, Brasil corrupto foi julgado. Com Bolsonaro, o Brasil golpista” – Carla Jimenez, colunista do UOL. Então, podemos concluir que o “golpe” do Brasil golpista foi contra o Brasil corrupto? 

“Você não é patriota por berrar com Flávio Dino em um avião, apenas otário” – Leonardo Sakamoto, blogueiro. Ufa! Ainda bem que temos quem proteja as autoridades contra o povo! 

“Infelizmente, hoje eu não posso falar que confio na Justiça, por tudo o que a gente tem visto” – Tarcísio de Freitas, governador de SP (Republicanos). Tarcísio descobriu a pólvora. E o STF já se incomodou com o cheiro. 

“Ao contrário dos cidadãos comuns, o sr. Tarcísio de Freitas não pode, de maneira leviana, manifestar desconfiança sobre o Judiciário” – editorial do Estadão. Concordo plenamente. Pessoas em posição de poder – como governadores, cabeleireiras ou pipoqueiros – têm o dever de manter a compostura, sob pena de sentirem todo o peso da lei! 

Sancionado Tribunal Federal 

“Não era o caso desses deputados denunciarem esses ministros que estão ligando para pressionar por votos? Porque isso é uma denúncia muito grave” – Valdo Cruz, comentarista da GloboNews, questionando a PEC da Imunidade. Vai denunciar pra quem? Pro Chapolim Colorado? 

“Que texto é esse que vocês estão querendo votar?” – Alexandre de Moraes, ministro do Supremo (STF-SP), colocando Hugo Motta “contra a parede” em ligação, segundo Guilherme Bauza, repórter da GloboNews. Denúncia feita no ar. E agora? Vamos com o futebol ou a previsão do tempo? 

“Em breve, vamos empurrar o extremismo para a margem da história” – Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo (STF-RJ). Cuidado, ministro. A História não tem apenas margens, ela também tem uma vasta e generosa lata de lixo, para onde costuma despachar, sem dó nem piedade, todos aqueles que se julgaram seus donos. 

“É um pouco como encerrar os ciclos do atraso no país” – Luís Roberto Barroso, sobre o “julgamento” de Bolsonaro. E com uma decisão monocrática, claro. Porque o progresso não pode esperar pela lentidão do colegiado. Ou, pior ainda, da vontade do povo. 

“Se o Bolsonaro precisar de eu levar cigarro pra ele, em qualquer lugar, conte comigo” – Demóstenes Torres, ex-senador e advogado do Almirante Almir Garnier. E Bolsonaro continua levando fumo do fogo amigo. 

“É um discurso quase que o de um débil mental” – Demóstenes Torres, defendendo a tolerância com posicionamentos de seu cliente. Pelo visto, o Almirante arrumou um advogado à altura de seu discurso. 

Flertando com a Juristocracia 

“Ministro Luiz Fux, sempre saudoso, sempre presente, sempre amoroso, sempre simpático, sempre atraente” – Cezar Bitencourt, advogado de Mauro Cid, elogiando o ministro do STF. Será que, com tanto elogio, o STF sai do surrealismo jurídico abstrato e entra numa fase mais clássica, mais romântica? 

“Eu quero dizer que eu não aceito nada menos do que isso” – Flávio Dino, ministro do Supremo (STF-MA), com ciúmes dos elogios de Bitencourt a Fux. Calma, ministro, a Justiça é cega, mas os advogados têm olhos de águia. 

“Vossa excelência está acima disso, veio lá do Norte, com a elegância, com a sabedoria” – Cezar Bitencourt, elogiando Flávio Dino. Sem dúvida, o ministro, com toda a bagagem que carrega, é muito maior que isso. 

Presunção de Culpa 

“Havendo prova da inocência ou mesmo qualquer dúvida razoável sobre a culpabilidade dos réus, os réus serão absolvidos. Assim se faz a justiça” – Alexandre de Moraes, ministro do Supremo (STF-SP), em discurso no showmício de abertura do julgamento do “golpe”. É realmente de se admirar o esmero do ministro. Mesmo com a sentença já pronta na gaveta, ele faz questão de encenar todo o rito judicial com enorme profissionalismo. 

“Se for inocente, prove” – Lula, sobre Bolsonaro. E, se não for, anule o processo. 

“A percepção é que, se na véspera de um julgamento, coloca policial dentro da casa de Bolsonaro, você cria um fato político” – Gerson Camarotti, comentarista da GloboNews. Como assim, político? Mas eu nem desconfiava. É o fim da inocência! 

“Pelos ‘kids pretos’ que estiveram lá dentro, junto com a mulher do Exército” – Joice Hasselmann, ex-deputada federal, acusando Bolsonaro de ordenar agressão em episódio em que caiu da própria altura. Joice, esses “kids pretos” estão na sala com a gente neste momento? A “mulher do Exército” seria a Loira do Banheiro fardada? 

Planeta Hebdomadário 

“Seria prudente que Alexandre de Moraes soubesse que os Estados Unidos não negociam com terroristas” – Jason Miller, assessor de Donald Trump, após Moraes bravatear que a “soberania jamais será negociada”. Com sua habitual perspicácia, Moraes deve ter presumido que, ao falar em “terroristas”, o americano se referia à perigosíssima Débora do Batom. 

​“Há um cartel de drogas liderado por Maduro na Venezuela, como afirma o governo Trump? Pesquisador diz que não é bem assim” – Daniel Médici, jornalista, em entrevista ao portal G1. Verdade, “cartel” pressupõe uma organização capitalista. O que há ali é só um programa social de exportação de farinha enriquecida. O puro pó do socialismo latino-americano. 

“Se Trump quer falar sério sobre a luta para acabar com o narcotráfico, a Venezuela tem a experiência” – Nicolás Maduro, ditador venezuelano. Ele não disse que tem a solução para o narcotráfico. Disse que tem “experiência”. Isso ninguém pode negar. 

“Por favor, dê meus mais calorosos cumprimentos a Vladimir Putin e Kim Jong Un, enquanto conspiram contra os Estados Unidos da América” – Donald Trump, em mensagem ao ditador chinês Xi Jinping. E pro Lula, nada? 

A Semana do Molusco 

“Homem que se respeita não rasteja para outro” – Lula, sobre sua teimosia em não ligar para Trump. Haddad, ao ouvir a frase, deve ter sentido uma pontada na coluna. 

“Um homem que carrega a democracia, a soberania e a justiça” – Ana Pimentel, deputada federal (PT-MG), sobre Lula. Carrega também uma capivara invejável, tão pesada que precisa da ajuda de uns onze para carregar. 

“Quer desfilar em homenagem ao presidente Lula no carnaval da Sapucaí?” – manchete do jornal O Globo, convidando seus leitores a apoiar Lula no Carnaval. Fica nossa humilde sugestão pro samba-enredo: “Me Descondena que eu Gosto: Do Mensalão à Sapucaí, uma Odisseia em Réu Maior”. O carro abre-alas, claro, será um camburão alegórico pilotado pelo Japonês da Federal. 

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