“Nós temos projetos, eles têm projéteis” - Marina Silva, personalidade política que aparece de quatro em quatro anos para falar groselha ou fazer trocadilhos de gosto duvidoso como esse.
“Ataque à Marina Silva faz parte da escola do fascismo” - Lula, ex-presidiário e candidato à Presidência pelo partido que massacrou a mesma Marina Silva nas eleições de 2014.
“Lula X Bolsonaro = Esquerda X Esquerda. Bolsonaro não é de direita! Acordem!” - Soraya Thronicke, cheia de pontos de exclamação para chegar àquela que provavelmente é a pior análise política da história do país. Brincadeira. Há análises ainda piores do que essa.
"A ditadura da liberdade de expressão nas mãos dos intolerantes vai minar o próprio processo democrático" - Lívia Sant’Anna Vaz, promotora. Nossa, como é horrível viver numa ditadura sob a qual você é obrigado a ser livre.
“É surreal as pessoas perguntarem por qual crime o Jefferson estava sendo preso. Vou falar mais uma vez: tentativa de homicídio” - Augusto de Arruda Botelho, ex-advogado da Odebrecht, confessando que vivemos naquele filme do Spielberg que ninguém viu, “Minority Report”. Então quer dizer que os policiais foram à casa de Jefferson para prendê-lo por um crime que ele ainda viria a cometer?
“A República sobreviverá, porque a República é mulher” - Gilmar Mendes, ministro do STF. Ele tem razão: a República, que é mulher, sobreviverá. Ao contrário do Estado Democrático de Direito, que é homem.
“Irmãos, eu leio a Bíblia toda uma vez por ano desde 1994 e nela não há nenhum mandamento ou orientação expressa que temos que, como cristãos ‘defender a família’” - Alexandre Gonçalves, pastor e sindicalista. Fingindo por um momento que acreditamos que ele lê a Bíblia inteira uma vez por ano, nos perguntamos como foi que ele perdeu essa parte: “se alguém não sabe governar a sua própria família, como poderá cuidar da Igreja de Deus?” (1 Timóteo 3:5)
“Todos os candidatos de boa-fé sabem” - Alexandre de Moraes, imperador (das eleições) do Brasil (pelo menos até dia 30), sobre o papel do TSE na fiscalização das rádios pelo país. Mais um comentário passivo-agressivo desses e o Brasil se transforma num episódio de “Will and Grace”.
“O pássaro está livre”
- Elon Musk, bilionário agora dono do Twitter. Depois de dizer essas palavras, Musk começou demitindo o alto escalão da empresa. Mas parece que nem todo mundo está feliz com o passarinho por aí, livre, leve e solto. Veja a frase a seguir.
“O pássaro terá de voar sob nossas regras” - Thierry Breton, comissário da União Europeia, armando desde já uma arapuca para o passarinho.
“Três motivos de honra e glória para o Brasil: a Bossa Nova, Pelé e a urna eletrônica” - Carlos Ayres Britto, ex-ministro do STF e poeta. Sério que a urna eletrônica está em pé de igualdade com a Bossa Nova e o Pelé?
“Homem com homem não dá filho” - Cássia Kis, atriz que virou arqui-inimiga da esquerda por defender ideias conservadoras. Por esse comentário aí, ela foi chamada de “homofóbica”. O que, como se sabe, é crime inafiançável desde que foi equiparado ao racismo.
"Eu ainda não gosto de camisetas do Che Guevara" - Bono Vox, vocalista da banda U2, em entrevista ao "New York Times". Na entrevista ele também assumiu que estava errado em defender a “redistribuição de renda” e reconheceu que a pobreza é combatida por meio do “capitalismo empreendedor”.
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