Qual é a ideologia por trás do sucesso da série “La Casa de Papel”, da Netflix

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A série ‘La Casa de Papel’, da Netflix, é um sucesso mundial. A sua terceira temporada bateu recorde de audiência do serviço de streaming, sendo assistida por quase 35 milhões de pessoas em seus primeiros setes dias de exibição. De acordo com a empresa, mais de 70% dos usuários assistiram a todos os oito episódios já na primeira semana.

Além de ser a série de língua não-inglesa mais assistida da história da Netflix, é líder de audiência no país em que foi produzida, a Espanha, além de Portugal, Itália, França, Argentina, Chile e Brasil. Venceu o Prêmio Emmy Internacional na categoria Melhor Drama. A quarta temporada da série já foi confirmada para o ano que vem.

Encarar a série apenas pelo seu lado bem-sucedido como obra de entretenimento pode ser um erro. O colunista da Gazeta do Povo Francisco Razzo considera a série doentia. “Todo um suposto senso de justiça, sabedoria, bondade e coragem serve apenas para enaltecer o que há de pior no ser humano, onde o vício se transforma em virtude.”, escreveu a respeito.

Comandado por Dionisius de Amendola, do Bunker do Dio, e com a presença de Francisco Razzo e de Francine Galbier, que comandava o podcast do MBL, o MBLCast, o programa desta semana discute a moral por trás do seriado e o segredo de seu sucesso.