Assumir cargos de liderança muitas vezes implica uma cobrança interna de acreditar que é o líder o responsável por tudo. E aí delegar as funções se torna uma dificuldade e a sobrecarga de trabalho traz frustrações e até uma estafa. É o que explica Paula Tissot, mentora de lideranças e entrevistada do Papo de Transformação dessa semana.
O acúmulo de atividades e a sobrecarga emocional em algum momento vai refletir, especialmente, nas pessoas mais próximas, da família. A especialista revela quais os sinais de quem está vivendo à beira do esgotamento e também o que fazer para evitar que isso aconteça.
Descanso, sentimento de culpa e irritabilidade frequente
Limites básicos de descanso, lazer, convívio social não são respeitados e a irritação está presente em diversos momentos. Normalizar pedidos e demandas fora do prazo não faz do líder um exemplo melhor ao liderados. Paula deixa claro que o esgotamento impede de construir algo significativo. As estratégias, segundo ela, começam dizendo alguns "nãos", mas tudo começa na crença de que dizer "não" não quer dizer falta de comprometimento.
A empresa não precisa ser grande para ter funcionários
Inverter a mentalidade foi o que levou Paula a perceber que não precisava a empresa dela crescer para que ela contratasse funcionários e delegasse funções. Segundo ela os resultados vieram justamente quando ela deixou de esperar e passou a terceirizar tudo aquilo que não precisava ser feito exclusivamente por ela.
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O programa Papo de Transformação conecta histórias de gente de destaque a mensagens e ensinamentos de evolução pessoal. O objetivo é compartilhar com o público a experiência das pessoas, na busca pela excelência e pelo autodesenvolvimento. Com apresentação de Mariana Braga e Guilherme Oliveira, vai ao ar todos os domingos, às 10h, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.
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