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O P600 AEW, jato de alerta antecipado e inteligência, é novidade da Embraer
O P600 AEW, jato de alerta antecipado e inteligência, é novidade da Embraer| Foto: Divulgação/Embraer

Confira quatro novidades do mundo militar apresentadas no Paris AirShow, a maior feira de aviação do mundo, que terminou neste domingo (23).

1. Embraer

Um jato militar será o primeiro produto da Embraer Defesa e Segurança (EDS) lançado depois da criação da Boeing Brasil Commercial. O P600 AEW, jato de alerta antecipado e inteligência, é um avião compacto com alcance na faixa de 7,5 mil km. Será montado sobre a plataforma do biorreator executivo Praetor 600, de 12 lugares, revelado ao mercado de aeronaves corporativas há sete meses.

2. Turquia

A Turkish Aerospace Industries revelou um modelo em escala real de seu caça de quinta geração, o TF-X, criado pela indústria nacional para substituir os americanos F-16. Se o acesso da Turquia ao F-35 for permanentemente restrito, pode ser a melhor esperança do país de desenvolver sua indústria aeroespacial - apesar de alguns observadores terem levantado dúvidas sobre a capacidade da Turquia de gerar um avião verdadeiramente de quinta geração. O primeiro voo deve ocorrer em 2025.

3. Europa

A França revelou o projeto de um caça de sexta geração, o Future Combat Air System. A aeronave fabricada pela Dassault, que deve ser feita em colaboração com a Airbus, representa um renascimento da aviação europeia, segundo o presidente francês, Emmanuel Macron. Espanha e Alemanha também participam do projeto. Não há muitas informações ainda, além do formato da aeronave, um pouco mais largo do que os caças atuais. A previsão é de que em 2040 o FCAS substitua os Rafaele e os Eurofighter.

Além dos novos caças, a Europa está desenvolvendo drones avançados. A Airbus, Dassault e a italiana Leonardo estão trabalhando em um drone 100% europeu, de altitude média e longa resistência, apresentado em 2018.

4. Rússia

O Paris AirShow marcou a estreia do helicóptero Ansat, da Russian Helicopters, na Europa Ocidental. A aeronave teve um lugar de destaque na exibição - que no ano passado foi ocupado pela americana Lockheed Martin - e, segundo analistas, representa uma renovada visibilidade da Rússia em um show que já foi conhecido por ser uma mostra de disputas entre aeronaves de superpotências.

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