As ações para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio até 2015 terão o aporte de US$ 16 bilhões de governos, fundações e da sociedade civil. O anúncio foi feito nesta quinta-feira(25) em Nova York pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, ao final de reunião sobre o assunto.
Ban Ki-moon disse que o valor supera as expectativas da ONU e demonstra a solidariedade global. "Hoje fizemos algo especial, uma ampla coalizão pela mudança", disse. Segundo o secretário-geral, as ações para garantir a segurança alimentar receberão US$ 1,6 bilhão, US$ 4,5 bilhões vão para a educação e US$ 3 bilhões, para o combate à malária.
Durante o debate na ONU, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, representou o Brasil em uma mesa-redonda sobre fome e pobreza. Ele ressaltou que as empresas não precisam sacrificar o lucro para ter responsabilidade social. "No mundo de hoje, lucrar e melhorar a vida dos pobres e famintos não são atividades mutuamente excludentes. Crescimento e distribuição de renda mais justa são os dois lados da mesma moeda."
Os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio foram definidos no ano 2000, em Nova York, por líderes de 191 nações, que oficializaram um pacto para tornar o mundo mais justo até 2015. As metas são acabar com a fome e a miséria; oferecer educação básica e de qualidade para todos; promover a igualdade entre sexos e a valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater a aids, a malária e outras doenças; aumentar a qualidade de vida e o respeito ao meio ambiente; e trabalhar em conjunto pelo desenvolvimento.
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