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Opinião

Aeronave da Boeing, expoente de segurança, vive ano trágico

Mais um Boeing 777, mais um da Malaysia Airlines. Dois acidentes de grande proporção em menos de cinco meses, naturalmente, colocariam em xeque tanto a fabricante norte-americana como a companhia aérea malaia. Não é o caso.

Até este ano, a empresa asiática constava em listas das mais seguras. O histórico era de quatro acidentes fatais que somaram 190 mortes. Com mais os dois deste ano, a estatística ficou distorcida.

Da mesma forma, a aeronave em questão continua sendo expoente em segurança, apesar do trágico 2014. Desde o primeiro voo comercial do modelo, realizado em 1995, foram registrados apenas três acidentes fatais, contando os dois da Malaysia - o outro, com a Asiana Airlines, em 2013, vitimou três pessoas e a responsabilidade foi atribuída aos pilotos.

Hoje há mais de 1,2 mil Boeings 777 em uso e pouco mais de 1,7 mil encomendados, tamanha a confiança passada às companhias aéreas. Uma máquina que pertence à chamada 4.ª geração de aviões, em serviço a partir de 1988, com o que há de mais moderno na indústria aeronáutica.

Tecnologia na aviação é sinônimo de segurança, vide um estudo recente da fabricante europeia Airbus. O documento mostra uma linha descendente no registro de acidentes fatais. Os que envolvem aeronaves de 4.ª geração estão abaixo dessa tendência. Até 2013, a taxa de registros era de 0,11 a cada milhão de voos - os modelos de 3.ª geração responderam por 0,22 e os de 2.ª geração por 1,62.

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