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Saúde

Agência dos EUA anuncia medidas de reforço para combater ebola

CDC vai enviar equipes para hospitais com pacientes contaminados pelo vírus da febre hemorrágica

Funcionário médico com roupas especiais trabalha em hospital de Madri, na Espanha | Susana Vera/Reuters
Funcionário médico com roupas especiais trabalha em hospital de Madri, na Espanha (Foto: Susana Vera/Reuters)

O Centro de Controle e Pre­­venção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, anunciou reforços no combate ao ebola no país, após críticas sobre como as autoridades federais e locais lidaram com o caso de infecção em Dallas, no Texas.

Segundo o diretor do CDC, Thomas Frieden, uma equipe do centro será enviada a qualquer hospital que registrar um paciente infectado pelo vírus.

"Vamos enviar rapidamente uma equipe com alguns dos maiores especialistas do mundo", afirmou Frieden.

Ele reconheceu que a reação do governo no caso do liberiano Thomas Duncan, diagnosticado com o ebola no dia 30 de setembro e morto no dia 8, ficou aquém do necessário.

No domingo, foi confirma­­da a infecção de uma enfermeira que ajudou nos cuidados a Duncan. Nina Pham, de 26 anos, foi isolada e passa por tratamento no Hospital Presbiteriano de Saúde do Te­­xas, onde trabalha.

"Eu gostaria que tivéssemos enviado uma equipe assim quando o primeiro paciente foi diagnosticado. Isso poderia ter evitado a segunda infecção", disse o diretor do CDC. "Mas estamos preparados para fazer isso no futuro com qualquer caso nos EUA."

Uma equipe do CDC também foi enviada ao hospital em Dallas para monitorar a aplicação das medidas de controle de infecção e evitar novos casos. Pham recebeu na noite de segunda-feira uma transfusão de sangue do médico Kent Brantly, o primeiro paciente tratado no país e que foi curado.

O sangue de um paciente que superou a infecção tem anticorpos contra o vírus que ajudam no tratamento, dizem os médicos.

Contato

Autoridades de Saúde dos EUA disseram ontem que estão monitorando 76 pessoas que podem ter tido contato com o paciente Thomas Duncan, morto por ebola, depois que ele foi hospitalizado em Dallas. O monitoramento adicional foi imposto depois da confirmação que uma enfermeira que cuidou de Duncan se infectou com o vírus mortal. Duncan viajou à Libéria e ajudou a socorrer uma mulher grávida que acabou morrendo de febre hemorrágica.

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