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Aliados de Israel celebram morte de Sinwar e pedem libertação de reféns capturados pelo Hamas
Yahya Sinwar, líder do Hamas, foi eliminado em Gaza nesta quinta-feira (17)| Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER

A morte de Yahya Sinwar, o líder do Hamas, nesta quinta-feira (17) provocou reações imediatas de vários líderes globais, que comemoraram o fato como um marco na luta contra o terrorismo. Os governos dos Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália e Alemanha expressaram apoio à operação israelense que resultou na eliminação do terrorista palestino e pediram a libertação dos reféns capturados pelo Hamas, bem como o fim do conflito no Oriente Médio.

Kamala Harris, vice-presidente dos EUA e candidata à Casa Branca, falou sobre a morte de Sinwar durante uma pausa em um ato de campanha. Harris disse que hoje "a justiça foi feita" e destacou que Sinwar "tinha sangue americano em suas mãos”. A democrata também sugeriu que a morte de líder terrorista pode ser um “momento decisivo” para encerrar o conflito em Gaza: “Esta oportunidade nos dá a chance de finalmente acabar com a guerra”, disse ela.

O presidente dos EUA, Joe Biden, também se pronunciou, chamando o dia da morte de Sinwar de "bom para Israel, para os Estados Unidos e para o mundo". Biden comparou a operação que culminou na morte do líder terrorista à que eliminou Osama Bin Laden, líder da Al-Qaeda, em 2011, ressaltando que o apoio da inteligência americana a Israel “foi fundamental” na caçada ao chefe do Hamas.

"Hoje, mais uma vez, provamos que nenhum terrorista em qualquer parte do mundo pode escapar da justiça", afirmou Biden, enfatizando também que este é o momento do grupo terrorista palestino libertar os reféns capturados e trabalhar para pôr um fim na guerra em Gaza.

Na Europa, o presidente da França, Emmanuel Macron, também celebrou a morte de Sinwar, destacando seu papel nos ataques terroristas contra Israel em 7 de outubro de 2023, que vitimaram 48 cidadãos franceses.

"Yahya Sinwar foi o principal responsável pelos ataques terroristas e atos bárbaros de 7 de outubro. A França exige a libertação de todos os reféns ainda mantidos pelo Hamas”, disse Macron.

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou que a morte de Sinwar foi um ato de autodefesa por parte de Israel.

“Parece que o líder do Hamas foi morto e acredito que, sob esse ponto de vista, Israel pode ter agido em legítima defesa contra os terroristas do Hamas. Espero que o desaparecimento do líder do Hamas leve a um cessar-fogo em Gaza”, declarou Tajani.

No Reino Unido, o secretário de Defesa, John Healey, responsabilizou Sinwar pelos ataques terroristas contra Israel, que desencadearam a guerra no Oriente Médio.

“Não vou lamentar a morte de um líder terrorista como Sinwar, alguém responsável pelo ataque de 7 de outubro. Isso não apenas desencadeou o dia mais sombrio e mortal para o povo judeu desde a Segunda Guerra Mundial, mas também gerou mais de um ano de conflito e um nível intolerável de vítimas civis palestinas”, disse Healey.

A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, também criticou Sinwar, chamando-o de “assassino brutal e terrorista” e pediu o fim imediato das hostilidades e a libertação dos reféns.

“Sinwar foi um assassino brutal e terrorista, que queria destruir Israel e seu povo. Como o mentor do terror em 7 de outubro, ele trouxe a morte a milhares de pessoas e sofrimento incalculável para toda uma região. O Hamas deve agora libertar todos os reféns e depor as armas, o sofrimento do povo em Gaza deve finalmente acabar”, disse.

Enquanto aliados de Israel celebraram a morte de Sinwar, o Irã, financiador do Hamas e maior adversário de Israel no Oriente Médio, referiu-se ao episódio como um "martírio", elogiando o fato de o líder terrorista ter morrido “lutando” em Gaza.

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