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Pressionado pelos Estados Unidos, o regime do ditador Nicolás Maduro, na Venezuela, adotou, nos últimos meses, uma série de ações desesperadas. As medidas vão desde a mobilização de milhões de milicianos até ofertas secretas de petróleo e ouro a Washington para conter a ofensiva do governo Trump.
Quais foram as principais ações dentro da Venezuela?
Maduro anunciou a mobilização de milhões de milicianos, pedindo que se mantivessem armados para responder a "ameaças" dos EUA. A ONG Laboratorio de Paz relatou denúncias de alistamento forçado com ameaças de perda de benefícios sociais. O regime também convocou a população para marchas contra exercícios militares americanos em Trinidad e Tobago, suspendendo um acordo energético com o país vizinho.
Como o regime tentou usar a diplomacia internacional?
O governo venezuelano apelou a órgãos como a ONU e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). O chanceler chavista pediu a intervenção do secretário-geral da ONU para "restabelecer a sensatez" na região. Na OPEP, a ditadura denunciou que a ofensiva dos EUA era uma tentativa de se apoderar das reservas de petróleo do país, alertando para um desequilíbrio no mercado global de energia.
Houve alguma tentativa de negociação secreta com os EUA?
Sim. Segundo a imprensa americana, Maduro chegou a oferecer aos EUA participação nos projetos de petróleo e ouro do país, além de prometer rever contratos com China, Rússia e Irã. Também foi proposta uma transição "pacífica" com a vice-presidente Delcy Rodríguez assumindo um governo provisório. Ambas as propostas foram rejeitadas pela Casa Branca.
Maduro tentou negociar diretamente com Trump?
Sim. Uma reportagem da agência Reuters revelou que, em uma ligação, Maduro pediu anistia total para si e sua família, o fim de todas as sanções e o encerramento do processo no Tribunal Penal Internacional (TPI). Em troca, ofereceu novamente a transição liderada por sua vice. Trump recusou as demandas e deu uma semana para Maduro deixar o poder, o que não ocorreu.
A quais países Maduro recorreu em busca de apoio?
O regime buscou apoio militar e tecnológico da Rússia, China e Irã, solicitando caças, mísseis, drones e sistemas de vigilância. Regionalmente, buscou apoio político do Brasil, inclusive do Movimento Sem Terra (MST), além de ter cobrado uma posição mais firme dos governos de esquerda do México e da Colômbia contra a pressão americana na América Latina.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.





