Ao todo, cinco pessoas, sendo três talibãs e duas pessoas que ainda não tiveram as nacionalidades reveladas, morreram em um ataque suicida neste sábado contra escritórios usadas por estrangeiros em Cabul, o terceiro na capital do Afeganistão em três dias, informou à Agência Efe o porta-voz do Ministério do Interior, Sediq Sediqqi.
O fato aconteceu durante a tarde depois de várias explosões e de que insurgentes entrassem em um edifício na área de Kartise, no sudoeste da capital e a 200 metros do parlamento afegão, disse o porta-voz do órgão.
"Dois funcionários dos escritórios morreram e outros seis foram resgatados pelas forças de segurança", afirmou Sediqqi, que acrescentou que um policial ficou ferido no ataque, que durou quatro horas.
Ainda conforme o porta-voz, dois criminosos foram mortos pelas forças de segurança e um terceiro detonou os explosivos que levava.
O porta-voz talibã, Zabihullah Mujahid, por sua vez, reivindicou o ataque em comunicado, e afirmou que o edifício é um centro de proselitismo cristão e inteligência.
Segundo ele, no interior do prédio havia um grande número de religiosos, embora os insurgentes tenha o costume oferecer, propositalmente, dados errôneos sobre suas ações.
Trata-se do terceiro ataque contra estrangeiros na capital afegã nos últimos dias. Na quinta-feira, um suicida detonou uma carga explosiva perto de um automóvel da embaixada britânica em um atentado no qual morreram quatro afegãos e um britânico funcionário do órgão. Nesse mesmo dia pela tarde, pelo menos três insurgentes morreram e um estrangeiro ficou ferido em um ataque contra uma ONG em Cabul.
No último mês, diversas ações violentas aconteceram na capital, com pelo menos sete ataques, e no resto do país. No fim de semana passado, 61 civis morreram em um atentado suicida durante uma partida de vôlei no leste do país.
O Afeganistão atravessa um de seus períodos mais sangrentas depois que no ano passado as forças nacionais se tornaram responsáveis pela segurança, após a retirada paulatina das forças da Otan (Isaf), que terminará no fim deste ano.
No entanto, a organização anunciou que manterá no país 2.700 militares instrutores a partir de 2015, enquanto que os Estados Unidos deixarão 9.800 soldados até 2024.
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