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Policiais alemães atiraram em um homem que estava disparando uma arma de fogo perto do Consulado Geral de Israel e do Centro de Documentação Nazista em Munique
Policiais alemães atiraram em um homem que estava disparando uma arma de fogo perto do Consulado Geral de Israel e do Centro de Documentação Nazista em Munique| Foto: EFE/EPA/ANNA SZILAGYI

Um homem, cuja identidade ainda é desconhecida, foi morto pela polícia nesta quinta-feira (5) após abrir fogo perto do Consulado Geral de Israel e de um museu de história do período nazista em Munique, no sul da Alemanha.

O ataque ocorre no dia em que é lembrado o massacre de 1972 durante os Jogos Olímpicos de Munique, quando 11 atletas israelenses foram mortos por terroristas palestinos.

“Houve uma troca de tiros perto do centro de documentação sobre o Nacional-Socialismo e do Consulado Geral de Israel em Munique” e “a polícia foi alertada muito rapidamente e conseguiu estar no local e reagir ao suspeito que tinha um arma longa e que disparou vários tiros", afirmou o ministro do Interior da Baviera, Joachim Hermann.

“Devido à ação da polícia, o suspeito foi neutralizado e morreu”, acrescentou o chefe do Interior do governo da Baviera, estado federado no sul da Alemanha.

De acordo com autoridades locais, uma grande operação teve início após o suspeito, descrito pela polícia como "um indivíduo do sexo masculino que tinha em sua posse uma arma de cano longo", disparar na região de Karolinenplatz. Em resposta, o atirador foi baleado e morto durante a ação.

A força policial que participou da operação disse à imprensa alemã que não havia indícios de mais suspeitos ligados ao incidente, nem de pessoas feridas. Mesmo assim, a segurança na terceira maior cidade da Alemanha foi reforçada.

A polícia de Munique indicou que ainda estão em curso investigações sobre a identidade e motivação do autor dos disparos contra os agentes, sujeito que teria agido sozinho. A polícia informou ainda que estava analisando um veículo utilizado pelo suspeito.

A ministra do Interior do governo do chanceler Olaf Scholz, Nancy Faeser, também se manifestou sobre o ataque, afirmando que foi um “incidente grave”, porque ocorreu próximo ao consulado israelense e “a proteção das instituições judaicas e israelenses tem a mais alta prioridade” para o país.

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