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O infectologista Edmilson Migowski, médico do Corpo de Bombeiros do Rio, fez ontem um alerta sobre a realidade do Haiti cinco dias após o terremoto que pode ter matado em torno de 50 mil pessoas. "O que há de mais básico e elementar para a vida, que é água de qualidade, saneamento básico e vacinação, está comprometido no Haiti." As informações são da Agência Brasil.

Major da reserva, Migowski já atuou em casos de soterramento e de enchentes com alto número de vítimas. Para ele, água, saneamento e vacinação são hoje no Haiti "carências ainda mais graves do que antes do terremoto, porque se trata de um país pobre''. Ele também aponta a quantidade de cadáveres espalhados pelas ruas da capital Porto Príncipe como mais grave fator de risco de epidemias de leptospirose, raiva e doenças infecciosas. "À medida que o tempo passa, é mais urgente a necessidade de sepultar ou incinerar os corpos que estão nas vias públicas.''

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