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Depois de 15 dias de conflito, com mísseis lançados da Faixa de Gaza riscando os céus de Israel, e após o trauma internacional do ataque ao avião da Malaysia Airlines sobre a Ucrânia, empresas aéreas americanas e europeias decidiram ontem suspender os voos para o Aeroporto Internacional Ben Gurion, nos arredores de Tel Aviv. É a primeira vez que isso acontece desde a Guerra do Golfo, em 1991, quando Israel foi bombardeada pelo Iraque.
A decisão levou ao caos no aeroporto no auge das férias escolares, especialmente no momento em que milhares de pessoas tentam fugir do conflito com Gaza em meio à falta de horizonte diplomático e aos ataques mútuos que já mataram mais de 600 palestinos e 29 israelenses.
Os cancelamentos começaram com a Administração Federal de Aviação, órgão dos EUA que regula a aviação civil do país, que anunciou uma suspensão de 24 horas de todos os voos americanos para Israel. Uma a uma, empresas como a alemã Lufthansa, a francesa Air France, a holandesa KLM, a belga Brussels Airlines, a turca Turkish Airlines e a canadense Air Canada, seguiram a decisão.
A porta-voz do Departamento de Estado americano, Marie Harf, afirmou que a proibição poderá ser estendida. Algumas empresas, como Delta e United Airlines, informaram que suspenderiam seus voos indefinidamente, assim como a Air France.
A Delta desviou um voo lotado que havia partido de Nova York com direção a Tel Aviv para o Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Já a Lufhansa, por exemplo, estipulou a suspensão em 36 horas.