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Familiares de adolescentes presos pelo chavismo, durante ato para apresentação de recurso ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) para pedir a liberdade destes detidos, em Caracas, na semana passada
Familiares de adolescentes presos pelo chavismo, durante ato para apresentação de recurso ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) para pedir a liberdade destes detidos, em Caracas, na semana passada| Foto: EFE/Miguel Gutierrez

O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta sexta-feira (11) a prorrogação por dois anos da Missão Internacional Independente de Apuração de Fatos sobre a Venezuela, bem como o mandato de monitoramento e apoio técnico do Gabinete do Alto Comissariado para a área das Nações Unidas.

Foram 26 votos a favor, 18 abstenções (incluindo o Brasil) e seis votos contrários, de Argélia, China, Cuba, Eritréia, Sudão e Vietnã.

Segundo informações do site Efecto Cocuyo, o embaixador do regime do ditador Nicolás Maduro na Venezuela disse que a missão seria “um instrumento de coerção e chantagem”.

A missão atua desde 2019, investigando e relatando situações de violação de direitos humanos no país dominado pelo chavismo.

Em setembro, o grupo divulgou um relatório sobre a situação do país entre setembro de 2023 e agosto de 2024. O documento apontou que a ditadura da Venezuela “intensificou dramaticamente seus esforços para esmagar toda a oposição pacífica ao seu mandato, mergulhando a nação em uma das mais graves crises de direitos humanos da história recente”.

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