Estátua de Cristóvão Colombo com a cabeça removida em Boston, em 10 de junho de 2020. A estátua foi decapitada durante a noite anterior.
Estátua de Cristóvão Colombo com a cabeça removida em Boston, em 10 de junho de 2020. A estátua foi decapitada durante a noite anterior.| Foto: Tim Bradbury/Getty Images/AFP

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos anunciou, nesta quarta-feira (1°), a criação de uma “força especial” voltada a proteger os monumentos históricos do país. A decisão foi tomada devido aos inúmeros protestos antirracistas que têm tomado conta dos EUA desde a morte de George Floyd, no fim de maio. Segundo o secretário do órgão, Chad Wolf, é preciso proteger as estátuas de “anarquistas e manifestantes violentos”.

Para o sábado de 4 de julho, quando será comemorado o Dia da Independência no país, estão previstos diversos atos ao redor dos EUA. “Queremos garantir que as instalações do governo estejam protegidas, que as estátuas e monumentos desses locais estejam protegidos e, é claro, que as pessoas que trabalham nesses edifícios também estejam protegidas”, disse Wolf durante entrevista ao programa "Fox & Friends".

Na última sexta-feira (26), o presidente Donald Trump emitiu uma ordem executiva para as autoridades federais protegerem monumentos e marcos históricos. O que motivou a decisão de Trump foi a tentativa de manifestantes de derrubar uma estátua de Andrew Jackson perto da Casa Branca recentemente. Sétimo presidente dos Estados Unidos, estima-se que Jackson teve cerca de 300 escravos durante toda a sua vida.