O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em reunião de seu partido Likud em Jerusalém, 18 de setembro de 2019
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em reunião de seu partido Likud em Jerusalém, 18 de setembro de 2019| Foto: MENAHEM KAHANA / AFP

Após a divulgação dos resultados parciais das eleições parlamentares de Israel nesta quarta-feira, 18, segundo os quais nem o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e nem seu principal opositor Benny Gantz conseguiram vantagem suficiente para um governo sem coalizões, um funcionário da atual administração confirmou que o premiê cancelou sua ida a Nova York na semana que vem para a Assembleia Geral da ONU.

A participação dos líderes mundiais na Assembleia terá início na terça-feira, 24, com o discurso do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, segundo a tradição. O premiê tinha a previsão de se reunir com o seu aliado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para discutir a aliança entre os dois países. Além de um plano de paz para o Oriente Médio, haveria na mesa um plano de segurança mútuo entre os governos.

Os números ainda estavam incertos até a noite desta quarta-feira já que 91% das urnas foram apuradas e o partido de Gantz, o Azul e Branco, havia adquirido 33 cadeiras da Knesset (Parlamento israelense) até então, somente uma a mais do que o Likud, de Netanyahu, com 32. Nenhum dos dois tem vantagem suficiente, somando-se aos seus aliados, para garantir a maioria de 61 cadeiras das 120 da Knesset para governar sem a necessidade de articulação com oponentes.