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A ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, disse que os argentinos são “os legítimos proprietários” das Malvinas, mas pediu um “relacionamento razoável”
A ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, disse que os argentinos são “os legítimos proprietários” das Malvinas, mas pediu um “relacionamento razoável”| Foto: EFE/Edgar Sapiña Manchado

A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, reivindicou nesta quarta-feira (24) a soberania do seu país sobre as Ilhas Malvinas, afirmando que é o “legítimo proprietário” e que a população britânica que vive no arquipélago “é inquilina”.

“Queremos ter um relacionamento razoável, no qual consideramos que somos os legítimos proprietários do departamento chamado Malvinas, e eles, com sorte, são inquilinos, embora alguns possam pensar que são posseiros”, disse Mondino durante discurso no Rotary Club de Buenos Aires.

“Somos os proprietários desse lugar, e o que queremos fazer é manter uma relação na qual possamos trabalhar juntos”, acrescentou, poucas horas antes de o presidente argentino, Javier Milei, embarcar rumo a Paris para se reunir com o presidente francês, Emmanuel Macron.

Mondino disse que as políticas de “agressividade” para reivindicar a soberania das Malvinas, implementadas pela administração do ex-presidente peronista Alberto Fernández, não contribuíram em nada.

“Antes da guerra de 1982, havia uma comunicação com as ilhas que foi perdida e, especialmente nos últimos anos, houve até agressividade: se uma empresa atua nas ilhas, não pode atuar na Argentina. Conosco, isso acabou, queremos ter um relacionamento razoável”, enfatizou.

O conflito armado pelas ilhas começou em 2 de abril de 1982 e terminou em 14 de junho do mesmo ano com a rendição argentina e um saldo de 649 argentinos, 255 britânicos e três habitantes das Malvinas mortos.

Desde o fim da guerra, o Reino Unido tem rejeitado as reivindicações de soberania do país sul-americano sobre as ilhas e as zonas marítimas circundantes, apesar dos repetidos apelos ao diálogo das Nações Unidas e de outras organizações internacionais.

Conteúdo editado por:Fábio Galão
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