A China intensificou nesta sexta-feira (16) as medidas de vigilância em suas fronteiras para evitar a entrada do vírus da mpox (anteriormente conhecido como varíola dos macacos), obrigando todos os aviões e navios procedentes de áreas afetadas pela doença a cumprir medidas sanitárias.
A Administração Geral de Alfândega do regime comunista asiático decidiu implementar essas medidas em resposta à declaração de uma emergência de saúde internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciada na quarta-feira (14).
As autoridades comunistas chinesas estabeleceram protocolos de triagem para viajantes provenientes de regiões com surtos ativos da doença.
Os novos controles se concentram na detecção de sintomas como febre, dor de cabeça e erupções cutâneas nos viajantes.
Além disso, serão realizados controles sanitários minuciosos em veículos, contêineres e mercadorias provenientes das áreas afetadas.
Essas medidas, que ficarão em vigor nos próximos seis meses, têm como objetivo evitar a disseminação da mpox na China.
A decisão da China ocorre em meio à crescente preocupação global com o aumento de casos da doença, especialmente na África, onde milhares de infecções e centenas de mortes foram relatadas.
Até 9 de agosto de 2024, 13 países da África haviam relatado 17.541 casos de mpox e 517 mortes, sendo a República Democrática do Congo o país mais afetado, com 16.789 casos e 511 mortes.
Em 14 de agosto de 2024, uma infecção por uma nova cepa do vírus da mpox foi confirmada na Suécia, ligada a um surto crescente na África.
O surgimento de novas cepas do vírus, como a detectada recentemente na Suécia, destacou a necessidade de uma resposta internacional coordenada, de acordo com as autoridades chinesas.
O primeiro caso da mpox na China durante o atual surto foi confirmado em 16 de setembro de 2022, diagnosticado em um paciente que havia viajado do exterior para a cidade de Chongqing, no sul do país.
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