O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou os abusos cometidos em Honduras desde o golpe de 28 de junho. O conselho, formado por 47 nações, endossou unanimemente a proposta de países latino-americanos, incluindo Cuba, para pedir o fim imediato de todas as violações aos direitos humanos na nação da América Central. Sediado em Genebra, o órgão, que tem os Estados Unidos entre seus membros, também pediu a volta do presidente deposto, Manuel Zelaya, ao cargo.
Os líderes interinos de Honduras suspenderam, desde domingo, algumas liberdades civis no país. Além disso, policiais e soldados ganharam poder para acabar com manifestações não autorizadas, prender pessoas sem mandados e restringir a imprensa. A decisão do governo golpista foi tomada após Zelaya convocar seus partidários para que realizem protestos contra o golpe.
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