Inspiradas pelas manifestações no Canadá, centenas de pessoas protestam contra a vacinação obrigatória e as rígidas medidas restritivas impostas para conter a pandemia do coronavírus, em frente ao parlamento da Nova Zelândia, na cidade de Wellington. Nesta terça-feira (8), os manifestantes, que se dizem membros do “comboio da liberdade”, se reuniram antes do primeiro discurso do ano da primeira-ministra Jacinda Ardern.
Segundo a imprensa internacional, os participantes do protesto seguravam cartazes pedindo liberdade e prometeram acampar do lado de fora do prédio do parlamento, chamado de Colmeia, até que os lockdowns sejam suspensos. A primeira-ministra não se encontrou com os manifestantes e afirmou aos jornalistas que eles “não representam a opinião da maioria”. "A maioria dos neozelandeses fizeram tudo o que podiam para manter uns aos outros seguros”, disse Ardern.
Na contramão do que se vem ouvindo na Europa, a governante afirmou que a pandemia não terminará com a variante Ômicron e que a Nova Zelândia terá que se preparar para mais variantes do vírus. Nos últimos dois anos, o governo de Ardern impôs algumas das mais duras e longas restrições.
Apesar do baixo número de casos – em um país de 5 milhões de pessoas, foram 18 mil casos confirmados e 53 mortes -, as medidas afetaram a vida de dezenas de milhares de expatriados neozelandeses que ficaram isolados fora do país e devastaram empresas dependentes do turismo. Os índices de aprovação da primeira-ministra despencaram por conta dos atrasos nas vacinas e no fim dos lockdowns. Na semana passada, o governo afirmou que as fronteiras serão abertar progressivamente a partir de outubro.
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