A Coreia do Norte iniciou nesta sexta-feira (5) a reconstrução de seus postos de controle na Zona Desmilitarizada, que separa o país da Coreia do Sul, usando concreto para torná-los mais resistentes, segundo informações de Seul.
A medida é vista como uma violação do acordo de 2018 entre as duas Coreias, que previa a desmilitarização da área e a destruição de dezenas de postos de ambos os lados.
O Ministério da Defesa da Coreia do Sul alertou nesta sexta que o regime de Kim Jong-un poderia aumentar o número de postos e armas pesadas na região, em meio ao aumento das tensões na península coreana. Além disso, o Exército sul-coreano detectou a instalação de minas terrestres por parte das tropas norte-coreanas em duas estradas que simbolizavam a reconciliação entre as partes.
Mais cedo, a Coreia do Sul emitiu um alerta ordenando a evacuação dos moradores de duas ilhas próximas à fronteira com os norte-coreanos. Tal ação foi uma resposta ao disparo de tiros de artilharia feitos pelo país de Kim Jong-un, que caíram dentro de uma área que separa os dois países
A Coreia do Norte anunciou que iria impulsionar a produção de veículos de lançamento de mísseis e que seu arsenal nuclear estava “pronto” para “aniquilar completamente” os Estados Unidos e a Coreia do Sul em caso de uma “provocação”. O país tem intensificado sua retórica belicista nos últimos meses, em resposta às manobras militares conjuntas realizadas entre Washington e Seul.
Segundo o site argentino Infobae, especialistas afirmam que este ano poderiam ocorrer choques militares de pequena escala entre o Norte e o Sul ao longo da fronteira. Também esperam que Pyongyang teste novos mísseis balísticos intercontinentais capazes de atingir o território americano e outras armas importantes.
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