Os argentinos estão indo às urnas neste domingo (25) para eleger um novo presidente. A atual mandatária, Cristina Kirchner, votou por volta do meio-dia e ressaltou ter cumprido a promessa de seu marido, Néstor, de entregar um “país normal”. De bom humor e sob aplausos de partidários, ela votou na cidade de Rio Gallegos, capital da província de Santa Cruz. Cristina cumprimentou todos os fiscais presentes e tirou fotos com eleitores.
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Leia a matéria completa“Sinto que cumpri uma promessa, que fez em 25 maio de 2003 (quando seu marido assumiu o poder) ao país um santacruzense (em referência a Néstor) que disse a todo o povo que iríamos chegar a votar em um país normal. E assim ocorre. Sempre se havia vota em condições particulares, mas agora estamos votando depois de três mandatos consecutivos, em um país absolutamente normal”, disse Cristina.
Questionada sobre o que fará depois que o novo presidente assumir, ela não hesitou. “O de sempre, militar”, disse, antes de viajar para Buenos Aires, onde esperará o resultado.
Adiós, Cristina Kirchner
Imprensa dividida entre oposição e governismo dá o tom da cobertura da acirrada eleição deste domingo, que pode ter um inédito 2º turno
Leia a matéria completaSeu candidato e favorito nas pesquisas, Daniel Scioli, cumpriu seu compromisso eleitoral logo cedo ao lado de sua mulher, Karina Rabolini. Sem falar sobre as expectativa de resultado, ele pediu a todos os argentinos que atuem com responsabilidade e respeito à vontade popular.
“O povo argentino amadureceu muito, vai votar com convicção. Um grande esforço está sendo feito”, disse o candidato governista. “Há muita expectativa no mundo, então que ninguém atrapalhe esse processo eleitoral e a vontade popular.”
Os dois principais adversário de Scioli também disseram esperar que o pleito ocorra sem registros de irregularidades, ressaltando que a eleição representa uma mudança importante para o país. “Hoje é um dia de muita esperança e alegria. Além do resultado, começa uma nova etapa na Argentina”, destacou Sergio Massa, candidato pelo partido Uma Nova Alternativa (UNA).
“Esperamos que a festa da democracia siga da mesma forma e que, ao fim do dia, possamos dizer que começa um momento histórico no nosso país”, afirmou Mauricio Macri, do grupo Mudemos.
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