O grupo de agricultores de Cuba ganhou cerca de 30 mil integrantes neste ano, divulgou nesta segunda-feira (6) o jornal estatal Trabajadores, num momento em que o país tenta superar a crise agrícola.
As autoridades cubanas iniciaram em outubro passado o arrendamento de 1,69 milhão de hectares de terras ociosas, entregando pequenos lotes a trabalhadores, agricultores privados, cooperativistas e empresas estatais.
A entrega dessas terras é parte dos esforços do presidente cubano, Raúl Castro, para reformar o setor e aumentar a produção de alimentos.
O jornal Trabajadores afirmou que até 3 de julho haviam sido entregues 78.113 lotes de terra. O número em janeiro era 45 mil. "Um estudo sobre as terras estatais ociosas contabilizou 1,69 milhão de hectares, dos quais foram entregues 689.697, 41 por cento", disse o jornal.
O governo cubano não outorgava terras em grande escala desde pouco depois da revolução de 1959, que nacionalizou grandes propriedades agrícolas e entregou lotes de terra a pequenos agricultores.
Vários agricultores declararam que o programa de entrega de terras teve resultados visíveis, ainda que tenha ocorrido muita demora na apropriação das terras, uma vez concedidas.
Segundo o jornal Trabajadores, cerca de 56 mil agricultores com contrato de arrendamento já estão produzindo nas terras.
A crise agrícola atual tem levado Cuba a importar mais da metade dos alimentos que consome. Os alimentos têm preços altos, enquanto os salários são baixos.
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