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Iván Duque (Colômbia), Mauricio Macri (Argentina) e Jorge Quiroga (Bolívia) estão entre os ex-presidentes que assinam declaração
Iván Duque (Colômbia), Mauricio Macri (Argentina) e Jorge Quiroga (Bolívia) estão entre os ex-presidentes que assinam declaração| Foto: EFE/Elvis González

A Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (Idea), grupo de ex-presidentes ibero-americanos, divulgou nesta segunda-feira (21) uma declaração cobrando para que os governos do Brasil, México e Colômbia reconheçam o oposicionista Edmundo González como o vencedor da eleição presidencial realizada na Venezuela em 28 de julho.

O documento, assinado por ex-chefes de governo conservadores como Mauricio Macri (Argentina), Mariano Rajoy (Espanha), Jorge Quiroga (Bolívia) e Iván Duque (Colômbia), citou que as atas de votação recolhidas pela oposição possuem QR Codes que comprovam a alegação de que González venceu o pleito, embora o chavista Conselho Nacional Eleitoral (CNE) tenha proclamado vitória do ditador Nicolás Maduro.

“Exigimos categoricamente que os governos do Brasil, da Colômbia e do México cessem o seu comportamento omisso e reconheçam o presidente democraticamente eleito da Venezuela, Edmundo González Urrutia, que deverá tomar posse em 10 de janeiro de 2025”, apontou a declaração.

“Esta é a única forma de garantir a preservação da democracia nas respectivas nações e de evitar que a comunidade de governos democráticos os acuse de conivência ativa com o regime repressivo da Venezuela e com os seus crimes contra a humanidade, que incluem privações massivas da liberdade dos venezuelanos, exílios e até atos de tortura e violação contra adolescentes e crianças, devido à sua omissão”, acrescentaram.

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Colômbia, Gustavo Petro, vêm defendendo que o CNE deve divulgar as atas para que tomem uma posição sobre quem venceu o processo eleitoral na Venezuela.

O México também tinha essa postura, mas ao final do governo de Andrés Manuel López Obrador, substituído no início deste mês pela correligionária Claudia Sheinbaum, passou a defender a “não intervenção” em assuntos da Venezuela.

Em 14 de agosto, o Idea já havia divulgado uma declaração para condenar a proposta de Lula e Petro para que novas eleições sejam realizadas na Venezuela.

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