Deputados dos Estados Unidos aprovaram neste sábado (20) um projeto de lei que prevê a proibição do TikTok no país, se a rede social não cortar relações com a controladora chinesa, a ByteDance. Caso não concorde, a empresa pode perder cerca de 170 milhões de usuários em solo americano.
A rede social é objeto de contestação por autoridades americanas por estar subordinada ao governo chines e poder servir de instrumento de propaganda oficial comunista entre os jovens, entre os quais detém ampla popularidade.
O projeto de lei, que foi vinculado à votação de um pacote de ajuda para a Ucrânia e Israel, também prevê sanções às empresas de dados que vendem informações a adversários estrangeiros e autoriza o confisco de ativos russos congelados para ajudar a Ucrânia.
O CEO do TikTok, Shou Chew havia empenhado esforços em lobby junto aos congressistas, mas não teve sucesso. Na Câmara, foi aprovado por 360 votos favoráveis a 58 contra graças ao apoio do Partido Republicano, que mudou de posição em relação à ajuda aos países em guerra. A preocupação com a coleta de dados do aplicativo colaborou para a coalizão bipartidária.
O autor do projeto de lei, o republicano Michael McCaul, do Texas festejou a aprovação."Este projeto de lei protege os americanos e especialmente as crianças da influência maligna da propaganda chinesa no aplicativo TikTok. Este aplicativo é um balão espião nos telefones dos americanos", afirmou. Agora, o projeto segue para votação no Senado, e posterior assinatura do presidente Joe Biden.
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