O Procurador-Geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou nesta segunda-feira (30) a solicitação de novos mandados de prisão contra autoridades da Argentina, incluindo juízes, procuradores e políticos.
As novas ações judiciais estão vinculadas ao caso Emtrasur, envolvendo um avião venezuelano-iraniano que estava retido na Argentina desde junho de 2022 e foi enviado em fevereiro do ano passado para os EUA. A ditadura chavista acusa o governo argentino de "roubo".
De acordo com o Ministério Público venezuelano, aliado ao regime de Nicolás Maduro, foram solicitados mandados de prisão contra o deputado Gerardo Milman, os juízes Federico Villenas, Carlos Vallefin, Roberto Lemos Arias, Pablo Bertuzzi, Leopoldo Bruglia e Mariano Llorens.
A lista de "procurados" também se estende ao deputado Ricardo López Murphy; ao ministro da Segurança de Buenos Aires, Waldo Wolff; ao legislador da cidade de Buenos Aires Yamil Santoro; aos advogados María Eugenia Talerico e Leonardo Camicher; aos promotores Carlos Stornelli, Cecilia Incardona, Diego Iglesias e Franco Rinaldi, especialista em navegação aérea comercial.
“Os pedidos de detenção baseiam-se em roubo qualificado, lavagem de dinheiro, privação ilegítima de liberdade, simulação de ato punível, interferência ilícita, inutilização de aeronaves e associação para cometer um crime”, declarou Saab em comunicado à imprensa.
Nas últimas semanas, o MP venezuelano já havia solicitado pedidos de prisão contra o presidente argentino, Javier Milei, a secretária-geral da Presidência, Karina Milei, e a ministra da Segurança, Patricia Bullrich. Todos acatados pelo Supremo de Caracas.
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