Teerã - O editor do maior jornal pró-reformas iraniano e outros quatro funcionários foram detidos, alguns meses após o jornal diário ter voltado a circular depois de ter passado três anos proibido, informou nesta quarta-feira a agência de notícias Isna.
O editor-chefe do jornal Sharq, Ahmad Gholami, três outros jornalistas e uma pessoa envolvida nos assuntos financeiros do jornal foram detidos na terça-feira por suspeita de cometer "crimes contra a segurança", teria dito um promotor de Teerã, segundo a Isna.
O jornal voltou a circular em abril após uma proibição de três anos que reformistas viram como uma tentativa do governo de linha dura de silenciar os críticos do presidente Mahmoud Ahmadinejad.
A edição de quarta-feira do jornal - que, como muitos outros jornais iranianos, deu em sua primeira página a notícia de prisão do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, em Londres - não mencionou a detenção de seus próprios funcionários seniores.
O Sharq foi fechado em 2007 por publicar uma entrevista com um poeta "contra-revolucionário" no exterior.
Pelo menos quatro publicações pró-reformas foram proibidas de circular, e muitos jornalistas foram detidos, depois dos protestos de rua que começaram após a reeleição de Ahmadinejad em junho de 2009. Dezenas de jornalistas moderados ainda estão na prisão.
No domingo, sites oposicionistas na Internet divulgaram que o destacado jornalista e ativista dos direitos humanos Emadeddin Baqi foi chamado a apresentar-se para cumprir uma sentença de prisão que foi confirmada por uma corte de apelações.
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