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Eleições de hoje abrem corrida para a Presidência dos EUA

Manifestante exibe cartaz com a frase “Obama é meu herói” em frente de ônibus da caravana do grupo conservador Tea Party: disputa acirrada | Win McNamee/Getty Images/AFP
Manifestante exibe cartaz com a frase “Obama é meu herói” em frente de ônibus da caravana do grupo conservador Tea Party: disputa acirrada (Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP)
Veja como está dividida a política americana entre Democratas e Republicanos |

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Veja como está dividida a política americana entre Democratas e Republicanos

Washington - O resultado das eleições legislativas e estaduais de hoje nos Estados Unidos abrirá a disputa pela Casa Branca em 2012. Ape­­sar dos rumores da candidatura alternativa da secretária de Es­­tado, Hillary Clinton, pelo Parti­­do Democrata, o presidente nor­­te-americano, Barack Obama, já se lançou à reeleição. Provável vitorioso na eleição desta terça-feira, o Partido Republicano se vê em vantagem em relação a 2008. Porém, está dividido. Pelo menos seis pré-candidatos concorrem com a líder do Tea Party, Sarah Palin, pela indicação da legenda.

As eleições de hoje envolvem a escolha de todas as 435 cadeiras da Câmara e de 37 das cem vagas no Senado Além disso, os eleitores de 37 estados escolherão seus governadores.

Embora seja a largada para a corrida presidencial daqui a dois anos, o pleito, segundo especialistas, não definirá o cenário para a corrida à Casa Branca.

O esperado avanço da oposição, com o Partido Republicano reavendo o controle da Câmara dos Representantes (deputados) e recuperando terreno no Senado, será, afirmam, motivo de dor de cabeça para o presidente, com a obstrução de políticas caras ao governo. Mas o que definirá afinal a sua sorte será o estado da economia do país, isto é, se os americanos terão de volta ao me­­nos parte dos milhões de empregos perdidos com a crise.

A perspectiva então, se confirmado esse cenário, será o congelamento da agenda de grandes reformas que pautou a primeira metade do governo Obama – que necessitam de aprovação do Congresso – e um novo vigor à política externa.

"A eleição é toda sobre a economia", resume o cientista político David Epstein, da Universi­­dade Columbia (Nova York), que vê na disputa para o Congresso basicamente um referendo sobre o governo. "Obama fez o suficien­­te para evitar que a economia ficasse muito, muito pior. Mas não fez o suficiente para que as coisas de fato começassem a me­­lhorar. E esse é o problema: de­­pois de dois anos, ele não conseguiu cumprir o que prometeu", afirma o analista.

O resultado de hoje, nesse sentido, será menos importante para as pretensões reeleitorais de Oba­­ma. "O mais decivisivo será mo­­mento que a economia americana estará atravessando em 2012, ou seja, se os empregos perdidos aos milhões nos últimos três anos serão recuperados", diz Ro­­bert Erikson, também da Uni­­versidade Columbia.

Pesquisas apontam vitória dos republicanos

Folhapress

Washington - As mais recentes pesquisas divulgadas pelo Instituto Gallup nos Estados Unidos anunciam uma clara vitória republicana nas legislativas de hoje, que elegem deputados, senadores e go­­vernadores, com 55% das intenções de voto contra somente 40% aos democratas.

As últimas pesquisas confirmavam que a oposição deverá conquistar a maioria na Câmara de Representantes e poderá, até, apoderar-se do Senado, onde ape­­nas 37 cadeiras de um total de 100 estão em jogo neste ano.

A diferença de 15 pontos percentuais é a maior a favor dos republicanos desde 1974, quando este partido foi atingido pelo escândalo do Watergate. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.

Segundo outra pesquisa pu­­blicada na noite de domingo, cer­­ca da metade dos eleitores inscritos desejam que o Congresso seja controlado pelos republicanos a partir das legislativas.

Esta sondagem, realizada pe­­lo canal NBC News e pelo Wall Street Journal, indicava que 49% dos eleitores prefeririam que o Congresso fosse controlado pe­­los republicanos e, 43%, pelos democratas.

Os republicanos precisam de 39 cadeiras democratas para acabar com a maioria do partido do presidente Barack Obama na Câ­­mara e devem conseguir, segundo projeções baseadas em pesquisas de intenção de voto compiladas pelo jornal The New York Times. No Senado, os republicanos precisam conquistar pelo menos 10 cadeiras a mais das que têm hoje.

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