A delegação diplomática da Líbia na Argentina reconheceu o Governo rebelde do Conselho Nacional de Transição (CNT), e para simbolizar sua adesão o embaixador em Buenos Aires, Abdul Gader El Khair, queimou fotos de Muamar Kadafi e exemplares do Livro Verde, confirmaram à Agência Efe fontes diplomáticas.
"A embaixada reconheceu o Conselho Nacional de Transição, retirou a bandeira do governo de Kadafi e hasteou a bandeira nas cores verde, preto e vermelho", reivindicada pelos rebeldes, relatou uma porta-voz da embaixada.
Explicou que como ato "simbólico", o embaixador, ex-ministro de Economia do regime de Kadafi, saiu na tarde de terça-feira aos jardins de sua residência para queimar fotografias do ditador e vários exemplares do Livro Verde que Kadafi escrito entre 1975 e 1979 com seus apoiadores políticos, e que se transformou em uma espécie de constituição do regime.
O próprio Khair explicou em declarações às rádios locais a postura de sua delegação de aderir aos seus "irmãos revolucionários que defenderam a democracia e a liberdade", e inclusive chamou Kadafi de "déspota".
"Os civis e os revolucionários já tomaram o último reduto de Kadafi e agora só é preciso encontrar o déspota", declarou à rede "Cadena 3" de Buenos Aires.
Os rebeldes, que garantem ter controle de entre 90% e 95% do país, tomaram na terça-feira a residência que servia de quartel-general para Kadafi, que foi bombardeada depois que o ditador mandasse duas mensagens, em uma rádio local e outro em uma televisão síria, nos quais prometeu continuar a luta.
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