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A administração de Donald Trump estaria avaliando ataques aéreos a alvos militares usados pelo narcotráfico na Venezuela, segundo uma reportagem do Wall Street Journal publicada na quinta-feira (30).
Em contato com autoridades americanas, que falaram sob condição de anonimato, foi revelado que os Estados Unidos identificaram instalações militares no país sul-americano usadas para o tráfico de drogas.
Essas fontes afirmaram que, caso Trump autorize esses ataques aéreos, será um sinal claro para o ditador Nicolás Maduro de que é a hora de renunciar. Até o momento, o Exército americano resumiu sua atuação a áreas próximas ao país sul-americano. Um ataque dentro da Venezuela seria considerado uma escalada significativa das operações americanas.
De acordo com uma das autoridades consultadas, os potenciais alvos incluem portos e aeroportos controlados pelos militares e que supostamente são usados pelo narcotráfico, como instalações navais e pistas de pouso.
O governo Trump já acusou explicitamente o ditador Nicolás Maduro de ser um dos líderes do Cartel de los Soles, envolvido com o tráfico de drogas.
Questionado sobre a expansão da campanha militar no caribe, o secretário de Estado, Marco Rubio, disse na semana passada que a Venezuela é um narcoestado, controlado por um cartel. “Esta é uma operação contra narcoterroristas, a Al-Qaeda do Hemisfério Ocidental. Eles precisam ser combatidos”, afirmou o representante do governo americano que se tornou o mentor das operações perto da costa venezuelana.
Após a publicação da reportagem, Trump rejeitou as informações, dizendo que não são verdadeiras, ao ser questionado por jornalistas enquanto estava a bordo do Air Force One. O presidente não deu mais detalhes sobre sua resposta e a repetiu quando questionado novamente sobre uma ação militar contra a Venezuela.
