Os Estados Unidos pediram na quarta-feira ao Conselho de Segurança da ONU que libere 1,5 bilhão de dólares do patrimônio líbio, uma proposta que a África do Sul bloqueou durante semanas, por discordar da concessão de verbas aos rebeldes do país.
A delegação norte-americana disse que é preciso liberar dinheiro para fins civis e humanitários "o mais rapidamente possível". Diplomatas dizem que os 15 países do Conselho podem votar a medida na quinta ou sexta-feira.
O patrimônio foi congelado nos EUA como parte das sanções ao regime de Muamar Kadafi, e agora pode ser liberado aos rebeldes que já controlam a maior parte do país, inclusive a capital, Trípoli. O paradeiro de Kadafi é desconhecido.
"Nenhuma verba disponibilizada por esta resolução será oferecida para a compra de armas, equipamentos militares não-letais ou qualquer outra atividade relacionada aos militares", disse a proposta norte-americana.
Dos 1,5 bilhão de dólares, 500 milhões seriam destinados diretamente a organizações humanitárias internacionais, algo a que a delegação sul-africana diz não se opor.
Mas diplomatas dizem que os sul-africanos continuam fazendo restrições ao destino do outro bilhão de dólares, que seria destinado a "terceiros que forneçam combustível e outros produtos humanitários urgentemente necessários", além daquilo que a proposta de resolução descreve como um "mecanismo internacional" para propiciar serviços sociais.
Uma medida como essa normalmente tramitaria no comitê que cuida das sanções à Líbia, mas os EUA decidiram levá-la diretamente ao Conselho por causa das objeções sul-africanas à proposta originalmente feita por Washington em 8 de agosto.
Como a suspensão do X afetou a discussão sobre candidatos e fake news nas eleições municipais
Por que você não vai ganhar dinheiro fazendo apostas esportivas
Apoiadores do Hezbollah tentam invadir Embaixada dos EUA no Iraque após morte de Nasrallah
Morrer vai ficar mais caro? Setor funerário se mobiliza para alterar reforma tributária
Deixe sua opinião