O ministro de Justiça da Bolívia, Cesar Siles, anunciou nesta quinta-feira (3) que o ex-presidente esquerdista Evo Morales está sendo investigado por estupro de vulnerável e tráfico de pessoas.
"Observamos com indignação crimes graves que pretendem ficar na impunidade. Refiro-me concretamente a uma menina estuprada aos 15, 16 anos", disse o ministro, em coletiva de imprensa.
De acordo com o governo boliviano, o líder da oposição ao governo de Luis Arce teria engravidado a vítima, uma adolescente com 15 anos, em 2016.
Segundo Siles, por conta do estupro, "[a adolescente] deu à luz outra menina e o pai reconhecido na certidão de nascimento é o senhor Evo Morales Ayma. Existe um processo aberto que está sob investigação".
O caso se tornou público nesta quinta-feira (3) e logo repercutiu após a promotora do caso, Sandra Gutierrez, denunciar que foi destituída do caso por pedir a prisão do ex-mandatário do país. A ação, no entanto, foi barrada por uma juíza de Garantias.
A investigação surgiu a partir de um relatório de inteligência da polícia, aberto em 25 de setembro. Após a anulação do pedido de prisão, nenhuma autoridade judicial se pronunciou sobre o futuro das investigações contra o ex-presidente de esquerda.
No X, Evo Morales publicou: "não me causa estranhamento, nem preocupação. Todos os governos neoliberais, incluído o atual, ameaçaram-me, perseguiram-me, prenderam-me, tentaram me matar. Não tenho medo! Não vão me calar!", informou a AFP.
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