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Javier Milei
O libertário Javier Milei disputa a presidência da Argentina com o atual ministro da Economia, Sergio Massa, no próximo domingo (19), em segundo turno| Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

A poucos dias do segundo turno eleitoral na Argentina, um grupo formado por ex-presidentes da América Latina e o escritor peruano Marcos Vargas Llosa divulgou um manifesto de apoio ao candidato libertário Javier Milei, que disputa a chefia da Casa Rosada com o peronista e atual ministro da Economia, Sergio Massa.

Os representantes políticos são os ex-mandatários argentino Mauricio Macri; os colombianos Iván Duque e Andrés Pastrana; o boliviano Jorge Quiroga; o chileno Sebastián Piñera; o porto-riquenho Luis Fortuño; e os mexicanos Felipe Calderón e Vicente Fox. O ex-presidente espanhol Mariano Rajoy também assinou o documento.

Os autores da publicação afirmaram no texto que o candidato governista, Sergio Massa, representa "a continuidade de um modelo econômico fracassado" para a Argentina e seu objetivo político é o mesmo apresentado por Néstor e Cristina Kirchner nos anos anteriores à frente da Casa Rosada: "alcançar a hegemonia política à custa do orçamento e da punição da oposição”.

No documento, eles defendem Milei como uma alternativa diante da ameaça de permanência do peronismo no poder. "Apresenta-se a opção de Javier Milei, um candidato novo na política, com quem sem dúvida temos muitas divergências, mas que acredita nas ideias de liberdade e tem uma visão muito acertada do diagnóstico a respeito dos problemas econômicos do país", diz o manifesto.

Neste domingo (12), os candidatos protagonizaram o último debate antes da segunda votação, que ocorre no dia 19 novembro. Na ocasião, eles discutiram algumas propostas em eixos selecionados no local de debate.

O principal deles foi a economia argentina, que se encontra cada dia mais decadente. O libertário aproveitou o momento para criticar o déficit fiscal do país, sob a gestão do peronista, e a política de emissões monetárias do governo.

Por outro lado, Massa manteve sua "campanha do medo", afirmando que Milei vai retirar uma série de subsídios da população, estratégia que o peronista intensificou após os resultados eleitorais das primárias de agosto.

Os presidenciáveis também discutiram temas relacionados à educação, saúde e trabalho no último encontro antes do segundo turno no próximo domingo (19).

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