O sargento colombiano Pablo Emilio Moncayo, libertado ontem após 12 anos como refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), contou ter sido incumbido por dois "companheiros" que "temem por suas vidas" - o sargento Libio José Martínez e o tenente Yesid Duarte, ainda reféns - de fazer um apelo para que "uma organização internacional" (possivelmente a Cruz Vermelha) trabalhe por sua libertação.
"De todos os meus companheiros trago uma grata lembrança. Nos momentos de fraqueza, eles estiveram ao meu lado e me deram a mão. São heróis", afirmou Moncayo.
Ontem ainda, Moncayo almoçou pela primeira vez com sua família desde o sequestro. Ele também fez uma série de exames de saúde, após dar uma entrevista coletiva em que falou sobre o cativeiro. Segundo a médica Nohora Rodríguez, diretora do Hospital Militar Central, nesses 12 anos Moncayo teve leishmaniose seis vezes e diversas infecções, mas suas condições de saúde são boas. O sargento, de 32 anos, aparentava tranquilidade na entrevista, na qual disse não saber se permanecerá no Exército.
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