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Conflito

Exército egípcio diz que não usará força em protestos

Manifestantes protestam contra o presidente Hosni Mubarak na cidade do Cairo, no Egito | REUTERS/Suhaib Salem
Manifestantes protestam contra o presidente Hosni Mubarak na cidade do Cairo, no Egito (Foto: REUTERS/Suhaib Salem)

O Exército do Egito anunciou em um comunicado, na segunda-feira, que não vai usar a força contra os egípcios que participam de protestos no país, exigindo a renúncia do presidente Hosni Mubarak.

O conjunto militar afirmou que a 'liberdade de expressão' está garantida para todos os cidadãos que usam meios pacíficos.

Foi a primeira confirmação explícita do Exército de que não irá avançar contra os manifestantes que saíram às ruas do país desde a semana passada para pressionar pela derrubada de Mubarak, no poder há 30 anos.

'A presença do Exército nas ruas é por sua causa e para garantir sua segurança e bem-estar. As forças armadas não vão recorrer ao uso da força contra o nosso grande povo', afirmou o comunicado.

'Suas forças armadas, que estão cientes da legitimidade de suas demandas e estão ansiosas para assumir a sua responsabilidade em proteger a nação e os cidadãos, afirmam que a liberdade de expressão através de meios pacíficos é garantida para todos.'

O Exército pediu que as pessoas não recorram a atos de sabotagem que violem a segurança e destruam as propriedades pública e privada. Os militares também advertiram que não permitirão que criminosos ataquem, saqueiem e 'aterrorize os cidadãos'.

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