O secretário de Defesa norte-americano, Robert Gates, afirmou nesta quinta-feira (3) que está aberto para uma eventual demanda do comandante americano e das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão para o envio de reforço militar e de mais recursos. No entanto, ele minimizou as preocupações com uma presença militar muito longa no país.
O relatório de guerra do comandante do Exército norte-americano, general Stanley McChrystal, intensificou o debate dentro da administração sobre o envio de tropas adicionais para a luta contra o Taleban.
"Estou muito aberto para as recomendações e, certamente, à perspectiva do general McChrystal", disse Gates durante entrevista coletiva, quando questionado sobre a esperada solicitação do comandante para mais tropas.
Anteriormente, Gates havia expressado sua preocupação com o fato de que se a presença das forças americanas e da Otan se tornar muito longa naquele país, os afegãos poderiam considerá-la como uma força de ocupação.
Gates afirmou que essas preocupações podem ser "mitigadas" se as forças adicionais americanas "interagirem com os afegãos com o objetivo de dar confiança a eles de que somos parceiros, e eles, aliados".
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, almirante Mike Mullen, disse a repórteres que o Pentágono entendeu que havia um "senso de urgência" no Afeganistão e que "o tempo não está do nosso lado" naquele país.
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