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Palestinos retiram objetos em meio aos escombros de ataques que quebraram, em menos de três horas de vigência, o cessar-fogo de 72 horas | EFE/EPA/MOHAMMED SABER
Palestinos retiram objetos em meio aos escombros de ataques que quebraram, em menos de três horas de vigência, o cessar-fogo de 72 horas| Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER

As operações israelenses na faixa de Gaza se intensificaram durante a noite de sexta (1º) para sábado (2), especialmente na cidade de Rafah, no sul do território palestino. Os bombardeiros mataram ao menos 50 pessoas durante a noite.

Os moradores de Gaza relataram que a última noite foi "horrível", com barulho constante de drones e explosões.

Na manhã deste sábado, houve uma nova série de ataques de mísseis contra Israel.

Mais de cem pessoas morreram após a quebra do cessar-fogo na sexta. O número de palestinos mortos chega a 1.650 desde o início da operação militar israelense, em 8 de julho. Do lado de Israel, 63 pessoas morreram.

Os militares israelenses estão à procura de um soldado que, segundo as Forças de Defesa de Israel, foi capturado na região de Rafah na sexta de manhã. O Hamas nega tê-lo sequestrado.

Negociações

O presidente do Egito, Abdel Fatah Al-Sisi, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, disseram hoje que a proposta de cessar-fogo sugerida pelo Egito é "a única possibilidade para sair da crise" em Gaza.

O Egito apresentou em julho uma proposta de cessar-fogo seguida de negociações entre os dois lados no Cairo, com mediação egípcia.

Está prevista para hoje a chegada ao Cairo de uma equipe de negociadores palestinos, que inclui representantes do Hamas. O grupo palestino havia se negado a participar de conversas de paz.

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