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Empresa de Musk

Gestão Trump diz que não negociará penas mais leves com acusados de atacar Tesla

Fábrica da Tesla: veículos, concessionárias e estações de carregamento da montadora passaram a ser alvos de vandalismo e ataques após Musk ter assumido cargo no governo Trump (Foto: EFE/EPA/CLEMENS BILAN)

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A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, disse nesta quinta-feira (10) que a gestão do presidente Donald Trump não entrará em negociações com acusados de realizar ataques a concessionárias, estações de carregamento e carros da Tesla, empresa do bilionário Elon Musk.

“Você nos deu uma diretriz para processar as pessoas que estão perseguindo a Tesla, com todo o rigor da lei, um dos melhores trabalhos policiais que já vi”, disse Bondi a Trump durante uma reunião do gabinete do republicano.

“Não haverá negociações com base na sua diretriz. Todos eles estão sujeitos a 20 anos de prisão”, afirmou a procuradora-geral, segundo informações da CNN.

Nos Estados Unidos, o Ministério Público é vinculado ao Executivo. Na tramitação de processos criminais, é comum que a promotoria busque acordos com os réus para que se declarem culpados, o que resulta em penas mais brandas – possibilidade que Bondi descartou para os acusados de atentados contra a montadora de carros elétricos de Musk.

Desde que Musk assumiu papel de protagonista na gestão Trump, liderando o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), veículos, concessionárias e estações de carregamento da Tesla passaram a ser alvos de vandalismo e ataques nos Estados Unidos.

O presidente e Bondi consideram esses ataques como terrorismo doméstico, o que pode acarretar sentenças de cinco a 20 anos de prisão.

A procuradora-geral disse que quatro pessoas já foram presas por atentados contra a Tesla. No mês passado, o FBI criou uma força-tarefa para investigar esses casos.

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