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Cessar-fogo com o Hamas

Governo de Israel vota acordo; Netanyahu diz que reféns podem ser libertados no domingo

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enfrenta divisões no governo pela assinatura do acordo (Foto: EFE/EPA/DEBBIE HILL/POOL)

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O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta sexta-feira (17) que a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos começará no próximo domingo (19), uma vez que o gabinete de segurança e o governo, que já estão reunidos, aprovem a implementação do cessar-fogo.

"Assim que o gabinete (de segurança) e o governo derem sua aprovação e o acordo entrar em vigor, a libertação dos reféns ocorrerá segundo o plano previsto, segundo o qual se espera que os (primeiros) reféns sejam libertados no domingo", anunciou em um comunicado, enquanto acontece uma reunião com os 11 membros do Gabinete de Segurança de Israel.

No início da manhã desta sexta-feira, o gabinete de Netanyahu já havia confirmado que sua delegação no Catar e a do grupo terrorista palestino Hamas assinaram o acordo para a libertação de reféns e o cessar-fogo na Faixa de Gaza, após os "contratempos da última hora".

A reunião acontece neste momento em Jerusalém, onde mais cedo o primeiro-ministro liderou uma avaliação de segurança sobre a implementação do acordo com a equipe de negociação que retornou de Doha, onde ocorreu a última rodada de negociações. Uma votação mais ampla do gabinete de segurança para concluir a aprovação do acordo é esperada para este sábado (18).

O governo israelense deveria ter votado nesta quinta-feira a aprovação de um cessar-fogo em Gaza, após mais de 15 meses de guerra, que possibilitará a libertação progressiva dos 94 reféns - vivos e mortos - que ainda estão no enclave a partir deste domingo.

No entanto, Netanyahu acusou o Hamas de tentar obter concessões "de última hora" e de querer incluir na troca prisioneiros palestinos de peso acusados ​​de assassinar israelenses, e decidiu cancelar a votação.

No início desta madrugada, em meio a temores de que o cessar-fogo anunciado na quarta-feira à noite pelo Catar fracassaria, o gabinete de Netanyahu garantiu que as diferenças com o Hamas foram resolvidas por mediadores e que o acordo seguiria adiante.

"A equipe de negociação informou ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que um acordo foi alcançado para libertar os reféns", afirmou o gabinete do premiê em um comunicado divulgado hoje mais cedo, restando agora apenas o sinal verde do governo.

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