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Governo do presidente argentino, Javier Milei, ironizou o fato de peronistas terem decretado feriado no dia seguinte a atentado contra Cristina Kirchner
Governo do presidente argentino, Javier Milei, ironizou o fato de peronistas terem decretado feriado no dia seguinte a atentado contra Cristina Kirchner| Foto: EFE/Franco Trovato Fuoco/Arquivo

O porta-voz da presidência da Argentina, Manuel Adorni, condenou nesta segunda-feira (15) o atentado contra o ex-presidente americano e novamente candidato à Casa Branca, Donald Trump, e aproveitou a ocasião para alfinetar a ex-presidente argentina Cristina Kirchner.

“Expresso o mais absoluto repúdio ao atentado ocorrido contra a vida do ex-presidente dos Estados Unidos e atual candidato Donald Trump. Fatos aberrantes como este mostram que a liberdade está em perigo. O mundo ocidental livre e capitalista está ameaçado. Não há espaço para tolerância com este tipo de atos terroristas”, disse Adorni, na abertura da sua coletiva de imprensa diária na Casa Rosada.

“É claro que o candidato Trump, longe de se vitimizar ou de pretender impor um feriado, vai hoje participar da convenção republicana em Milwaukee, e lá anunciará seu companheiro de chapa. O capitalismo prevalecerá sobre aqueles que querem impor uma agenda contrária à natureza humana. O futuro será livre ou não será”, afirmou o porta-voz.

Foi uma alfinetada a Kirchner, que, quando era vice-presidente de Alberto Fernández, sofreu uma tentativa de assassinato em frente à sua casa em Buenos Aires, em setembro de 2022.

A arma disparada pelo agressor, Fernando Sabag Montiel, que está sendo julgado em Buenos Aires, falhou. Alegando “solidariedade” a Kirchner, Fernández decretou feriado nacional na Argentina no dia seguinte.

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