O Egito afirmou na terça-feira que as facções rivais palestinas Hamas e Fatah devem assinar um pacto de reconciliação mediado pelo Egito no dia 25 de outubro no Cairo.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores egípcio, Hossam Zaki, afirmou em declarações divulgadas pela agência de notícias estatal Mena que chanceleres árabes serão convidados para participar da cerimônia de ratificação.
O Egito vem atuando há mais de um ano para pôr fim à divisão entre o grupo Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas, e o Hamas, desde que o movimento islâmico tomou o controle da Faixa de Gaza numa breve guerra civil.
Caso seja selado, o pacto poderá abrir o caminho para eleições presidenciais e parlamentares no ano que vem.
O Fatah administra a Cisjordânia e o Hamas governa Gaza - os dois territórios onde os palestinos querem estabelecer o futuro Estado palestino após um acordo de paz com Israel.
O pacto solicita a criação de um comitê conjunto de integrantes do Hamas, do Fatah e de outros partidos políticos que estabeleceria uma ligação entre o governo Hamas em Gaza, isolado internacionalmente, e a Autoridade Palestina apoiada pelo Ocidente, de Abbas, em Ramallah.
O Hamas também poderia supervisionar uma força policial conjunta em Gaza no período até as eleições de junho, algo que o Fatah vê como a cristalização do controle do Hamas na região após o que chama de "golpe" de junho de 2007. Espera-se que o pacto ponha fim à disputa entre os dois rivais a respeito das centenas de presos políticos detidos nos dois territórios.
STF poderá forçar governo a tomar medidas mais efetivas contra danos das bets
Com argumentos de planos de saúde, associações de autistas fazem lobby negacionista com governo Lula
Novo “AeroLula”? Caso do avião presidencial no México reacende debate
“Precipitada” e “inconsistente”: como economistas reagiram à melhora da nota do Brasil
Deixe sua opinião