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Hamas torturou e executou membros do grupo que eram homossexuais, diz jornal

Hamas torturou e executou membros do grupo que eram homossexuais, diz jornal
Terrorista do Hamas comemorando em Gaza o cessar-fogo com Israel (Foto: EFE/EPA/HAITHAM IMAD)

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O grupo terrorista Hamas torturou e executou diversos membros de suas próprias fileiras que foram acusados de manter relações homossexuais, revelou o jornal americano New York Post em uma matéria publicada nesta quarta-feira (5). A publicação afirma ter tido acesso a documentos capturados pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), que listam casos de terroristas considerados "moralmente inaceitáveis" pela organização.

Os documentos mostram que, entre 2012 e 2019, pelo menos 94 terroristas do Hamas foram acusados de "falhas morais", incluindo "conversas homossexuais", "flertes com mulheres sem um relacionamento legal" e "sodomia". Em alguns casos, esses terroristas sofreram tortura e foram executados.

Além das execuções dentro do próprio Hamas, fontes do Knesset (Parlamento de Israel) relataram ao New York Post que terroristas do grupo também abusaram sexualmente de homens israelenses durante os ataques de 7 de outubro de 2023 e durante o período de cativeiro em Gaza.

"Isso é profundamente contra a religião deles. Isso traria muita vergonha ao [Hamas]", afirmou uma fonte ao jornal, explicando por que esses relatos não foram amplamente divulgados na propaganda do grupo.

A informação reforça o caráter repressor do Hamas, que governa a Faixa de Gaza com mão de ferro e impõe punições severas a qualquer um que viole suas rígidas leis extremistas. Diversas fontes apontam que no território palestino a homossexualidade é crime, podendo ser punida com até dez anos de prisão.

O New York Post mencionou o caso de Mahmoud Ishtiwi, um comandante do Hamas que foi executado em 2016 após ser acusado de manter relações homossexuais. Fontes indicam que Yahya Sinwar, terrorista que comandou o grupo palestino e foi eliminado por Israel no ano passado, foi quem autorizou a execução de Ishtiwi.

Os documentos obtidos pelo New York Post mostram que Ishtiwi foi mantido em cativeiro e torturado durante por cerca de um ano, sendo pendurado pelos braços e pernas por longas horas em prisões do Hamas antes de ser executado com três tiros no peito.

"Cometendo o crime de sodomia de maneira hedionda enquanto é casado com duas mulheres", escreveram líderes religiosos do Hamas nos documentos, justificando a execução de Ishtiwi. "Isso é mais hediondo do que o adultério e foi descrito como uma obscenidade no Alcorão mais de uma vez. A sodomia recebe sua punição mínima, que é a morte por apedrejamento".

Eve Harow, diretora de educação da One Israel Fund, destacou ao Post que o tratamento do Hamas a seus próprios integrantes demonstra a brutalidade do grupo.

"Mesmo dentro de sua própria sociedade, aqueles que não se conformam com a ideologia extremista do Hamas — sejam mulheres, jornalistas, ativistas ou minorias — enfrentam perseguição, prisão ou até execução", disse ela.

Ela acrescentou: "A liderança do Hamas prospera na destruição, sacrificando seu próprio povo enquanto culpa o mundo pelas consequências de sua própria brutalidade".

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