O governo da Holanda lançou nesta sexta-feira (22) um plano para combater o antissemitismo, uma resposta a um ataque a torcedores do time israelense Maccabi Tel Aviv em Amsterdã no início do mês.
Segundo informações da agência France-Presse, entre as medidas do programa, estarão o reforço da segurança em locais judaicos na Holanda, criação de uma força-tarefa para enfrentar o antissemitismo, leis mais duras contra a “glorificação do terrorismo” e cânticos antissemitas em estádios e uma investigação sobre a violência durante protestos contra Israel.
“Infelizmente, o antissemitismo aumentou ainda mais na Holanda de um ano para cá. E os eventos em Amsterdã há duas semanas mostraram isso muito claramente para a Holanda”, disse o ministro da Justiça e Segurança, David van Weel.
No episódio na noite de 7 para 8 de novembro, torcedores do Maccabi Tel Aviv que haviam viajado para a Holanda para acompanhar uma partida contra o Ajax pela Liga Europa foram agredidos. Cerca de 30 pessoas ficaram feridas e 71 foram presas.
Antes do anúncio do plano contra o antissemitismo, o governo da Holanda já havia divulgado que vai restringir a entrada de pessoas pelas fronteiras terrestres do país a partir de 9 de dezembro, para combater a imigração ilegal.
O anúncio desta sexta-feira ocorre num momento de tensão diplomática entre Holanda e Israel.
A viagem que o ministro das Relações Exteriores, Caspar Veldkamp, faria a Israel na semana que vem foi cancelada depois dele dizer que o governo holandês prenderia o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, caso este visite o país europeu, devido a um mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) na quinta-feira (21).
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