Um homem fez reféns após matar um policial em um subúrbio de Paris e foi abatido pela força de elite francesa Raid na madrugada desta terça-feira (noite de segunda no Brasil). Na casa os agentes encontraram o corpo da esposa da vítima e uma criança de três anos ilesa.
“Como as negociações não avançavam, foi decidido lançar o assalto” por volta da meia-noite, disse o porta-voz do ministério do Interior francês, Pierre-Henry Brandet.
Os policiais “encontraram o corpo de uma mulher e o agressor foi abatido”. Uma criança de três anos, “chocada, mas ilesa”, está com a equipe médica, assinalou Brandet.
A divisão antiterrorista da promotoria de Paris assumiu as investigações sobre o assassinato do policial e sua esposa.
Segundo uma fonte da polícia, o atacante disse pertencer ao grupo extremista Estado Islâmico. Várias testemunhas afirmaram que ele gritou Allahu Akbar (Alá é grande) ao matar o policial.
O presidente francês, François Hollande, disse esta noite que “tudo será esclarecido” e que a investigação determinará “a natureza exata” do que chamou de um “drama abominável”.
“O ministro do Interior (Bernard Cazeneuve) se dirigirá (na terça-feira) de manhã às delegacias de Mureaux e de Mantes-la-Jolie”, na região de Yvelines, oeste de Paris, e “o presidente da República fará uma reunião às 7h45 no (Palácio do) Eliseu”, informou a sede do Executivo francês em um comunicado, ao qual a AFP teve acesso.
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