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Em entrevista coletiva, Eric Adams disse que é um “dia doloroso”, mas que está “ansioso para se defender”
Em entrevista coletiva, Eric Adams disse que é um “dia doloroso”, mas que está “ansioso para se defender”| Foto: EFE/EPA/OLGA FEDOROVA

O prefeito democrata de Nova York, Eric Adams, disse nesta quinta-feira (26) que não vai renunciar ao cargo mesmo tendo sido indiciado pelo Ministério Público federal dos Estados Unidos por acusações de corrupção.

“Desse ponto em diante, meus advogados cuidarão do caso para que eu possa cuidar da cidade”, disse ele em uma coletiva de imprensa.

“É um dia infeliz. E é um dia doloroso. Mas apesar de tudo, é um dia em que finalmente revelaremos por que, durante dez meses, passei por isso [investigação federal]. E estou ansioso para me defender”, acrescentou Adams.

Agentes do FBI apreenderam um telefone celular do prefeito na residência oficial dele nesta quinta-feira.

Adams foi indiciado por cinco acusações de suborno, fraude e solicitação de doações ilegais de campanha do exterior.

Segundo informações da agência Associated Press, o Ministério Público acusou o prefeito de Nova York de “não apenas [ter] aceitado, mas buscado contribuições ilegais de campanha” para a disputa pela prefeitura de Nova York que venceu em 2021.

Os procuradores apontaram que, em troca da intermediação de doações de campanha de cidadãos estrangeiros (que são ilegais nos Estados Unidos) e favores como viagens para destinos como França, China, Sri Lanka, Índia, Hungria e Turquia, Adams teria beneficiado o governo turco com medidas como a aprovação do plano de segurança contra incêndios do novo consulado do país em Manhattan.

Segundo a acusação, o democrata também manipulou o programa de fundos de contrapartida da cidade, que fornece contrapartidas para pequenas doações, o que fez com que sua campanha recebesse mais de US$ 10 milhões em recursos públicos com base em certificações falsas.

Outros pontos da denúncia apontam que Adams forjou ou instruiu outras pessoas a forjarem documentação para alegar que ele pagou pelas viagens que recebeu como presentes e que teria apagado mensagens de celular para esconder as condutas pelas quais foi indiciado.

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