Um dia depois da Rússia lançar uma onda de ataques letais contra um hospital infantil e outras partes da Ucrânia, o primeiro-ministro da Índia, Narenda Modi, discursou em Moscou em tom crítico contra a morte de crianças inocentes em conflitos e ataques terroristas.
Sem mencionar diretamente os bombardeios russos desta segunda-feira (8), a liderança política indiana, que está cumprindo agenda oficial com o ditador Vladimir Putin, disse que o "coração sangra" quando eventos violentos acontecem no mundo.
“Seja guerra, conflito ou ataque terrorista, qualquer pessoa que acredita na humanidade fica magoada quando há perda de vidas. Quando crianças inocentes são mortas, o coração sangra e essa dor é muito assustadora”, disse Modi, nesta terça-feira (9), momentos depois de ser recebido por Putin no Kremlin com uma mensagem ressaltando os laços estratégicos entre os dois países.
O regime de Moscou acusou, sem evidências, a própria Ucrânia pelo ataque letal, alegando que o que provocou os bombardeios foram os sistemas antimísseis ucranianos. No entanto, Kiev disse ter recuperado fragmentos de um míssil de cruzeiro russo Kh-101 no hospital infantil.
A ONU também anunciou nesta terça resultados preliminares de uma investigação interna que concluiu que mísseis russos foram responsáveis pelos ataques.
Apesar de não criticar diretamente a invasão russa à Ucrânia, Modi já fez outras menções críticas a conflitos. Meses depois da guerra no leste europeu começar, em setembro de 2022, o premiê indiano declarou a Putin que “a era de hoje não é uma era de guerra”, e o líder russo disse naquela época que entendia as preocupações de Modi.
Durante sua passagem pela Rússia, Modi adquiriu quantidades recordes de petróleo russo com preços mais baixos, devido às sanções que dizimaram o comércio de Moscou com o Ocidente.
O que explica o rombo histórico das estatais no governo Lula
Governo Lula corre para tentar aprovar mercado de carbono antes da COP-29
Sleeping Giants e Felipe Neto beneficiados por dinheiro americano; assista ao Sem Rodeios
Flávio Dino manda retirar livros jurídicos de circulação por conteúdo homofóbico
Deixe sua opinião